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Irã defende Brasil em Conselho de Segurança da ONU, em Brasília

De Brasília - Vinícius Tavares

O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, defendeu nesta segunda-feira, em Brasília, a entrada do Brasil no Conselho de Seguraça da ONU. Em visita ao Brasil para assinatura de uma série de acordos bilaterais, Ahmadinejad disse que o Brasil é um País pacífico, que possui numa liderança forte na América Latina e tem plenas condições de assumir uma das cadeiras do Conselho. Os dois países assinaram acordos de cooperação nos setores de energia, agricultura e comércio exterior.

Na ocasião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva considerou que o Irã tem o direito de enriquecer o urânio para fins pacíficos e defendeu os direitos humanos com a mesma veemência que repudia o terrotismo. "Defendo o cumprimento do tratado de não proliferação de armas nucleares e espero ver o oriente médio livre de armas nucleares". afirmou.

Em abril de 2010 o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Miguel Jorge, lidera comitiva de empresários brasileiros para começar ampliar negócios entre os dois países. "Temos o desafio de desenvolver fontes alternativas de enegcia e firmarmos uma parceria para geração de energia elétrica. Levaremos a nossa tecnologia para produção de carros movidos a etanol e para produção de alimentos e temos muito a aprender sobre e produção de energia", destacou.

Sem detalhar uma meta, o presidente Lula disse que quer aumentar o fluxo da balança comercial entre Brasil e Irã. "Nosso comércio alcançou 2 bi de dólares em 2007 e apesar do recuo em 2009, espero que em breve o Irã possa ser o principal destino dos produtos brasileiros ao Oriente Médio", projetou.

De acordo com o presidente, o Estado deverá ocupar novamente um papel importante por causa da incapacidade do capital gerenciar resolver todos os problemas da sociedade. "Depois da crise, a ordem econômica não será mais a mesma. O Estado deverá tomar o seu papel", frisou.

Ao falar do conflito entre judeus e palestinos, Lula citou a participação brasileira na mediação do conflito durante a presença do presidente de Israel, Simon Peres, e do presidente da Palestina, Mahmoud Abas, ao Brasil. "É preciso novos interlocutores interessados na paz para conseguirmos uma vida digna à Palestina e mais segurança e soberaqnia para Israel", concluiu.
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