Notícias / Educação
Candidatos consideram prova de exatas a mais difícil
Folha Online
As questões de exatas da Fuvest foram as que os vestibulandos, mais uma vez, acharam as mais difíceis. A primeira fase do vestibular foi aplicada neste domingo (22).
Para Mariana de Oliveira Martinez, 18, que está tentando uma vaga em administração, as questões de física e química foram as mais complicadas. "Achei as questões longas e confusas", disse ela, que saiu da sala às 17h20.
Já para Julio César Soares, 18, que prestava vestibular para educação física, a de matemática é que foi o problema. "As questões estavam um pouco mais difíceis, foi mais complicado para mim", diz.
O portão já havia fechado fazia quase cinco minutos quando Sabrina Godim Casais, 17, pulou da Kombi que deu carona para ela e para a sua mãe e saiu correndo para a porta da FEA (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade), na Cidade Universitária (zona oeste de SP), onde prestaria o exame para medicina.
Segurando o choro, Sabrina contou à Folha que pegou ônibus, táxi e carona para chegar do Campo Limpo (zona sul) ao local da prova. Mas acabou se atrasando porque teve de passar em uma lan house para imprimir o comprovante de inscrição, que havia perdido.
"Estou triste porque não consegui fazer a prova, mas no ano que vem vou tentar de novo, não vou desistir", disse.
Avaliação
A prova da primeira fase da Fuvest foi considerada bem elaborada e objetiva, segundo avaliação feita por professores de cursinhos ouvidos pela Folha Online.
De acordo com os professores, apesar de bem elaborada, uma questão de história pode gerar polêmica. Segundo Rogério Forastieri, do Etapa, e Dayli de Matos Oliveira, do Objetivo, a questão que trouxe um anúncio da campanha política de Nelson Mandela, em 1994, traz um problema, uma vez que a alternativa apontada como correta afirma que o apartheid ainda era vigente da data, sedo que para alguns historiadores já tinha sido encerrado.
Prova
Nesta primeira fase do vestibular, os estudantes tiveram cinco horas para responder as 90 questões de múltipla escolha --de português, matemática, história, física, geografia, química, biologia e inglês, incluindo algumas questões interdisciplinares. O índice de abstenção foi de 5,95%, o que corresponde a cerca de 7.600 alunos.
No total, 128.144 candidatos se inscreveram para concorrer uma das 10.812 vagas disponíveis. Os candidatos disputam 10.622 vagas para a USP (Universidade de São Paulo), 100 para a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e 90 para a Academia de Polícia Militar do Barro Branco.
A previsão é de que a lista com os convocados para a segunda fase seja divulgada no dia 14 de dezembro. As provas da segunda fase estão previstas para os dias 3 a 5 de janeiro e as provas de habilidades específicas para os dias 6 a 8 do mesmo mês.
Para Mariana de Oliveira Martinez, 18, que está tentando uma vaga em administração, as questões de física e química foram as mais complicadas. "Achei as questões longas e confusas", disse ela, que saiu da sala às 17h20.
Já para Julio César Soares, 18, que prestava vestibular para educação física, a de matemática é que foi o problema. "As questões estavam um pouco mais difíceis, foi mais complicado para mim", diz.
O portão já havia fechado fazia quase cinco minutos quando Sabrina Godim Casais, 17, pulou da Kombi que deu carona para ela e para a sua mãe e saiu correndo para a porta da FEA (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade), na Cidade Universitária (zona oeste de SP), onde prestaria o exame para medicina.
Segurando o choro, Sabrina contou à Folha que pegou ônibus, táxi e carona para chegar do Campo Limpo (zona sul) ao local da prova. Mas acabou se atrasando porque teve de passar em uma lan house para imprimir o comprovante de inscrição, que havia perdido.
"Estou triste porque não consegui fazer a prova, mas no ano que vem vou tentar de novo, não vou desistir", disse.
Avaliação
A prova da primeira fase da Fuvest foi considerada bem elaborada e objetiva, segundo avaliação feita por professores de cursinhos ouvidos pela Folha Online.
De acordo com os professores, apesar de bem elaborada, uma questão de história pode gerar polêmica. Segundo Rogério Forastieri, do Etapa, e Dayli de Matos Oliveira, do Objetivo, a questão que trouxe um anúncio da campanha política de Nelson Mandela, em 1994, traz um problema, uma vez que a alternativa apontada como correta afirma que o apartheid ainda era vigente da data, sedo que para alguns historiadores já tinha sido encerrado.
Prova
Nesta primeira fase do vestibular, os estudantes tiveram cinco horas para responder as 90 questões de múltipla escolha --de português, matemática, história, física, geografia, química, biologia e inglês, incluindo algumas questões interdisciplinares. O índice de abstenção foi de 5,95%, o que corresponde a cerca de 7.600 alunos.
No total, 128.144 candidatos se inscreveram para concorrer uma das 10.812 vagas disponíveis. Os candidatos disputam 10.622 vagas para a USP (Universidade de São Paulo), 100 para a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e 90 para a Academia de Polícia Militar do Barro Branco.
A previsão é de que a lista com os convocados para a segunda fase seja divulgada no dia 14 de dezembro. As provas da segunda fase estão previstas para os dias 3 a 5 de janeiro e as provas de habilidades específicas para os dias 6 a 8 do mesmo mês.