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Rainha de bateria de 12 anos dá 'espichada' e promete repetir sucesso

EGO

A estudante Marília Silva não vê a hora de o carnaval chegar. Aos 12 anos, ela é rainha da bateria da Mocidade Alegre, campeã do desfile do carnaval deste ano. Quando a escola entrar na avenida, em 2010, em busca do bi, ela terá 13 anos.



Quem acompanhou a desenvoltura da rainha mirim na avenida não deve esperar ver exatamente a mesma menina que desfilou em 2009. Marília "deu uma espichada", como diz a mãe, Alzian Sabino de Souza, e pouco lembra uma criança. Está mais para uma bela adolescente.

“Eu ‘tô’ meio que ansiosa, né?”, entrega a rainha, que reinará à frente da bateria da escola pelo segundo ano seguido. A ansiedade de Marília, no entanto, não deve diminuir nos próximos meses, à medida em que o grande dia se aproxima. Nesta segunda-feira (23), a jovem tirou as medidas para a fantasia.

“Quero ver logo como vai ficar, mas ainda não sei nada sobre como vai ser a fantasia, nem a cor”, despista Marília. Como toda rainha, a jovem acompanha os ensaios da escola e, com a proximidade do carnaval, o samba no pé ficou mais intenso.

A mãe de Marília morre de orgulho da filha. “É admirável que, com a idade dela, minha filha tenha essa responsabilidade, de ir à frente da bateria”, diz a mãe.

Rotina

Não é porque Marília tem lugar de destaque na bateria da Mocidade Alegre que as obrigações da menina de 12 anos são aliviadas. A pré-adolescente não tem desculpa para faltar às aulas da sexta série e tem o rendimento escolar cobrado pela mãe.

“Ela diz: ‘Já sabe, né? Se não for bem na escola, não vai desfilar’”, conta a filha, imitando a mãe. “Mas ela não dá trabalho, não. É igual a toda menina de 12 anos”, completa Alzian, conhecida como Zizi.

Além da escola e dos ensaios, Marília também se apresenta com o grupo de dança Afro II em festas pela cidade. Na noite desta segunda, a rainha de bateria se apresentou em um bufê na Zona Sul de São Paulo. Nesta terça (24), uma outra apresentação está agendada.

Com o grupo, Marília dança samba misturado com música eletrônica, o seu ritmo preferido. “Eu não gosto de funk. O que gosto mesmo é de samba e psy.”
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