General Motors não venderá sua filial sueca Saab ao fabricante sueco de automóveis de luxo Koenigsegg, de acordo com anúncio feito nesta terça-feira (24) em comunicado.
"Lamentamos que depois de seis meses de intensos trabalhos, tenhamos que chegar à difícil e dolorosa conclusão de que não vamos ser capazes de concretizar a aquisição da Saab Automobile", indicou o fundador e diretor-geral do grupo, Christian von Koenigsegg, nesse texto.

Em nota, a GM afirma que está "muito decepcionada" com a decisão do grupo sueco."Obviamente, estamos muito decepcionados com a decisão de cancelar a compra da Saab", disse o presidente da GM, Fritz Henderson.

Henderson destacou que "muitos trabalharam de forma incansável durante os últimos meses para criar um plano sustentável para o futuro da Saab, ao vender a marca e seus locais de produção ao grupo Koenigsegg", afirmou. "Diante da repentina mudança de direção, será necessário alguns dias para estudar a situação e, na próxima semana, comunicaremos os próximos passos a serem dados", afirmou.

Koenigsegg, que confirmou em agosto a compra da Saab, disse na Suécia que os atrasos para fechar o acordo tinham causado "riscos e inseguranças" que os impedem de realizar com sucesso o novo plano de negócios para a Saab.

Para comprar a Saab da GM, a montadora sueca de carros de luxo se associou à chinesa Beijing Automotive Industry Holding Co Ltd (BAIC). A quinta maior montadora chinesa teria uma participação minoritária no grupo de investidores Koenigsegg Group que precisava de mais três bilhões de coroas suecas (US$ 412 milhões) para fechar a compra da compatriota em apuros.