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Excesso de candidatos prejudica Araguaia
De Barra do Garças - Ronaldo Couto - Especial para o Olhar Direto
O empresário e suplente de deputado federal Eduardo Moura (PPS) disse estar preocupado que a região leste de Mato Grosso, o Araguaia, faça somente um, no máximo dois, deputados estaduais na próxima eleição.
Moura deve se candidatar a deputado federal, mas informou que em cada município que passa fica sabendo que existem dois ou três pré-candidatos a deputado estadual, acarretando um número muito alto de postulantes ao cargo no Araguaia.
Na avaliação do líder do PPS, isso é temerário porque a região, conhecida como "Vale dos Esquecidos", tem cerca de 140 mil votos, bem menos do que os 290 mil votos da região Norte, por exemplo. “Eu acredito que se todo mundo sair candidato ficará difícil aumentar a representatividade do Araguaia”, destacou Moura.
A região do Araguaia tem 30 municípios. Na eleição passada, teve 18 candidatos a deputado estadual e elegeu somente um.
Segundo Moura, a disputa para deputado federal é menor mesmo porque são necessários mais votos e na região os nomes mais cotados são os dele e o de Wellington Fagundes (PR), que recuou da candidatura ao Senado para buscar o sexto mandato na Câmara Federal.
Moura aposta na união regional para desbancar o adversário Fagundes, que sai da região Sul do estado para buscar votos no Araguaia. “Ele tem um cabo eleitoral forte que é o prefeito Wanderlei Farias, mas eu não estou preocupado, estou fazendo o meu trabalho e acreditando na possibilidade do Araguaia voltar a ter um deputado federal”, frisou.
O último que se elegeu deputado federal do Araguaia foi o ex-governador Wilmar Peres de Farias, em 1992. Moura ficou no PPS e aposta na terceira via para se eleger em 2010.
Sobre a disputa para a Assembleia Legislativa, Moura sugeriu que haja uma união dos prefeitos do Araguaia promovendo prévias e conscientização para, quem sabe, eleger quatro deputados estaduais, como já ocorreu no passado. O momento áureo da região aconteceu na década de 80, quando o Araguaia teve quatro deputados estaduais: Antônio Joaquim, José Arimatéia, Roberto Cruz e Humberto Bosaipo.
Nesse mesmo período, a região teve o vice-governador Wilmar Peres de Farias que assumiu o governo por nove meses substituindo Júlio Campos. Hoje a região conta apenas com um deputado estadual, Adalto de Freitas, o Daltinho (PMDB).
O suplente acredita que será difícil a região repetir esse feito se não houver mais união dos caciques políticos do Araguaia. Moura mantém a sua base eleitoral no Araguaia, onde obteve 52 mil votos na eleição passada, mas estrategicamente ele ampliou sua liderança para o Nortão do estado e para a capital. Sobre a disputa com Wellington, acredita que agora o momento é diferente porque ele, Moura, está mais conhecido na região e o deputado Fagundes enfrenta o desgaste de cinco mandatos consecutivos.
Outro cabo eleitoral forte no Araguaia, o prefeito de Água Boa, Maurício Tonhá, já demonstrou interesse de apoiar o secretário Neldo Egon para deputado.
Moura deve se candidatar a deputado federal, mas informou que em cada município que passa fica sabendo que existem dois ou três pré-candidatos a deputado estadual, acarretando um número muito alto de postulantes ao cargo no Araguaia.
Na avaliação do líder do PPS, isso é temerário porque a região, conhecida como "Vale dos Esquecidos", tem cerca de 140 mil votos, bem menos do que os 290 mil votos da região Norte, por exemplo. “Eu acredito que se todo mundo sair candidato ficará difícil aumentar a representatividade do Araguaia”, destacou Moura.
A região do Araguaia tem 30 municípios. Na eleição passada, teve 18 candidatos a deputado estadual e elegeu somente um.
Segundo Moura, a disputa para deputado federal é menor mesmo porque são necessários mais votos e na região os nomes mais cotados são os dele e o de Wellington Fagundes (PR), que recuou da candidatura ao Senado para buscar o sexto mandato na Câmara Federal.
Moura aposta na união regional para desbancar o adversário Fagundes, que sai da região Sul do estado para buscar votos no Araguaia. “Ele tem um cabo eleitoral forte que é o prefeito Wanderlei Farias, mas eu não estou preocupado, estou fazendo o meu trabalho e acreditando na possibilidade do Araguaia voltar a ter um deputado federal”, frisou.
O último que se elegeu deputado federal do Araguaia foi o ex-governador Wilmar Peres de Farias, em 1992. Moura ficou no PPS e aposta na terceira via para se eleger em 2010.
Sobre a disputa para a Assembleia Legislativa, Moura sugeriu que haja uma união dos prefeitos do Araguaia promovendo prévias e conscientização para, quem sabe, eleger quatro deputados estaduais, como já ocorreu no passado. O momento áureo da região aconteceu na década de 80, quando o Araguaia teve quatro deputados estaduais: Antônio Joaquim, José Arimatéia, Roberto Cruz e Humberto Bosaipo.
Nesse mesmo período, a região teve o vice-governador Wilmar Peres de Farias que assumiu o governo por nove meses substituindo Júlio Campos. Hoje a região conta apenas com um deputado estadual, Adalto de Freitas, o Daltinho (PMDB).
O suplente acredita que será difícil a região repetir esse feito se não houver mais união dos caciques políticos do Araguaia. Moura mantém a sua base eleitoral no Araguaia, onde obteve 52 mil votos na eleição passada, mas estrategicamente ele ampliou sua liderança para o Nortão do estado e para a capital. Sobre a disputa com Wellington, acredita que agora o momento é diferente porque ele, Moura, está mais conhecido na região e o deputado Fagundes enfrenta o desgaste de cinco mandatos consecutivos.
Outro cabo eleitoral forte no Araguaia, o prefeito de Água Boa, Maurício Tonhá, já demonstrou interesse de apoiar o secretário Neldo Egon para deputado.