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Rainha Elizabeth 2ª pede que jornais não publiquem fotos de paparazzi

BBC Brasil

A rainha Elizabeth 2ª divulgou neste domingo um forte alerta para que jornais não publiquem fotos da família real tiradas por paparazzi.

Os advogados da rainha lembraram os jornais das obrigações que têm de respeito à privacidade sob seus próprios códigos de conduta, em meio à irritação da família real sobre intrusões em suas vidas.

Fotógrafos serão monitorados nas vias públicas ao redor da residência real em Sandringham, no Condado de Norfolk, durante o Natal.

O porta-voz do príncipe Charles disse que a família real tem direito à privacidade durante "atividades privadas diárias".

"Membros da família real sentem que têm direito à privacidade quando estão realizando suas atividades particulares e diárias", disse Paddy Harverson.

"Eles reconhecem que há um interesse público neles e no que fazem, mas não acham que isso se estenda a fotografias das atividades privadas deles e de seus amigos."

Interesse

No passado, fotógrafos passaram várias horas rondando Sandringham para tentar obter imagens da família real.

Ingrid Sewards, editora da revista "Majesty", que cobre a família real britânica, disse que o interesse se tornou "muito intenso" nos últimos anos.

"Todos eles querem uma foto do príncipe William e [sua namorada] Kate praticando tiro, e não necessariamente para a imprensa britânica mas, você sabe, essas fotos fazem muito dinheiro fora do país", disse ela.

O príncipe William expressou preocupação depois que ele e Kate Middleton foram "agressivamente" perseguidos por paparazzi em 2007.

Algumas pessoas também culpam os fotógrafos pela morte da princesa Diana, em um acidente de carro em Paris, em 1997.

O correspondente da BBC para a família real, Peter Hunt, disse que a possibilidade de ações legais com base em denúncias de assédio é remota, mas que isso pode ocorrer caso os apelos da família não sejam ouvidos.

"Após anos de tolerância, os membros mais velhos da família real resolveram tomar uma posição mais robusta contra o que veem como uma intrusão injustificada."
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