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Notícias / Economia

Crise frustra ambições da Rússia em reunião do G7 em Roma

Reuters

O ministro da Fazenda russo, Alexei Kudrin, pode ter sentido como um sinal dos tempos que se encontrava entre os últimos no hotel Excelsior de Roma para encerrar o pronunciamento da reunião deste final de semana das autoridades monetárias globais.

A pior crise econômica em uma década afetou as chances de a Rússia ganhar um papel mais importante no grupo das nações mais industrializadas (G7/G8), após o petróleo recuar fortemente do recorde registrado no ano passado.

Os russos são grandes produtores de petróleo.

A Rússia nunca foi aceita como um membro completamente inserido no G7 das democracias de livre mercado, mas nos últimos anos ela tem se esforçado para uma mudança.

A perspectiva de um barril de petróleo a 200 dólares dentro de dois anos no último encontro de líderes do G8 no Japão estimulou conversas para que a Rússia, segunda maior exportadora mundial de petróleo, logo tivesse um lugar adequado também nas mesas de discussões de assuntos econômicos.

Mas com o petróleo sendo negociado pouco acima de 40 dólares, Kudrin veio ao G7 mais preocupado com inflação, dívidas e uma queda no rublo, questões que podem transformar uma desaceleração econômica em um problema político.
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