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Riva considera CPI instrumento fragilizado do Parlamento

Da Redação - Alline Marques

Após a criação de duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa, o presidente da Casa, José Riva (PP), manifestou-se contrário a este tipo de instrumento utilizado pelos demais colegas. Para o progressista, a melhor solução ainda é o diálogo.

“A CPI é um instrumento fragilizado”, declarou Riva. O deputado manifestou sua insatisfação durante sessões na semana passada, quando foi criada a comissão para investigar a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), devido vexame ocorrido no dia 22 de novembro, quando o concurso público foi cancelado.

Riva acredita que muitos problemas poderiam ser resolvidos através de conversa, porém respeita a decisão dos colegas e não pretende interferir no andamento das comissões. Nestes dois anos mandato do governador Blairo Maggi, ao todo, foram realizadas três CPIs.

A primeira foi para investigar a Secretaria de Estado de Meio Ambiente. Este ano surgiu a CPI da Saúde, com a intenção de investigar os repasses para o setor em Cuiabá e no interior. Ela foi originada após a crise que atingiu a capital, que teve de conviver com uma greve dos médicos por mais de 70 dias. Na semana passada, o deputado Percival Muniz (PPS) foi o autor do requerimento para criação da CPI da Unemat. Esta semana os partidos devem indicar os membros da comissão.

Para Maggi, a CPI pode ajudar o governo a detectar falhas e consertar erros com a elaboração de relatórios que apontem sugestões. Segundo ele, a CPI da Sema foi positiva para o Estado e muitas propostas apontadas pelos parlamentares foram adotadas na secretaria.
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