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País deve investir R$ 18 bilhões para garantir abastecimento de água até 2025
Folha Online
Levantamento feito pela ANA (Agência Nacional das Águas) e divulgado nesta quarta-feira aponta que o Brasil tem problemas em 64% dos mananciais e sistemas de produção de água, e, por isso, deverão ser investidos cerca de R$ 18,2 bilhões para evitar problemas de abastecimento.
A pesquisa da agência analisou as condições de mananciais e sistemas de produção de água de 2.965 municípios e encontrou problemas em 1.896 deles, o que representa 64% do total. Para suprir esses problemas, a ANA aponta que os investimento devem ser aplicados até o ano de 2015, para garantir o abastecimento até 2025.
"Propomos a criação de um comitê gestor interministerial, com suporte técnico da ANA e articulação junto aos Estados e municípios, com a finalidade de viabilizar a execução de projetos e a implantação das obras necessárias para a garantia da oferta de água para os grandes centros urbanos do país", afirma o presidente da ANA, José Machado.
O Atlas de Abastecimento Urbano de Água consolida o planejamento da oferta de água a partir do diagnóstico dos mananciais e da infraestrutura hídrica existente. As pesquisas foram feitas em todas as cidades com mais de 250 mil habitantes. São 430 municípios responsáveis por 70% do PIB brasileiro que abrigam 94 milhões de habitantes (60% da população urbana do país).
Os dados atuais apontam que 73% das cidades poderão ter abastecimento deficitário até 2015, decorrente de problemas com a oferta de água do manancial (superficial e/ou subterrâneo) ou da capacidade dos sistemas de produção. Apesar disso, se realizado os investimentos propostos, a agência estima que o abastecimento de água estará garantido para toda a população urbana, estimada em 52,7 milhões, em 2025.
De acordo com o levantamento, as regiões metropolitanas de São Paulo, do Rio, a Baixada Santista e a região de Campinas (93 km de SP) requerem 46% do total de investimentos. O estuda ainda destaca a importância das bacias do Alto Tietê, PCJ --dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí-- e do Paraíba do Sul no atendimento simultâneo dessas regiões.
Também estão previstas no levantamento a implantação ou ampliação da coleta e do tratamento de esgotos em mais de 800 municípios, para recuperar a qualidade da água de rios e açudes utilizados como mananciais de abastecimento. Incluindo-se essas obras, os investimentos propostos totalizam R$ 20,8 bilhões, sendo 43% para abastecimento de água e 57% para obras de proteção dos mananciais.
A pesquisa da agência analisou as condições de mananciais e sistemas de produção de água de 2.965 municípios e encontrou problemas em 1.896 deles, o que representa 64% do total. Para suprir esses problemas, a ANA aponta que os investimento devem ser aplicados até o ano de 2015, para garantir o abastecimento até 2025.
"Propomos a criação de um comitê gestor interministerial, com suporte técnico da ANA e articulação junto aos Estados e municípios, com a finalidade de viabilizar a execução de projetos e a implantação das obras necessárias para a garantia da oferta de água para os grandes centros urbanos do país", afirma o presidente da ANA, José Machado.
O Atlas de Abastecimento Urbano de Água consolida o planejamento da oferta de água a partir do diagnóstico dos mananciais e da infraestrutura hídrica existente. As pesquisas foram feitas em todas as cidades com mais de 250 mil habitantes. São 430 municípios responsáveis por 70% do PIB brasileiro que abrigam 94 milhões de habitantes (60% da população urbana do país).
Os dados atuais apontam que 73% das cidades poderão ter abastecimento deficitário até 2015, decorrente de problemas com a oferta de água do manancial (superficial e/ou subterrâneo) ou da capacidade dos sistemas de produção. Apesar disso, se realizado os investimentos propostos, a agência estima que o abastecimento de água estará garantido para toda a população urbana, estimada em 52,7 milhões, em 2025.
De acordo com o levantamento, as regiões metropolitanas de São Paulo, do Rio, a Baixada Santista e a região de Campinas (93 km de SP) requerem 46% do total de investimentos. O estuda ainda destaca a importância das bacias do Alto Tietê, PCJ --dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí-- e do Paraíba do Sul no atendimento simultâneo dessas regiões.
Também estão previstas no levantamento a implantação ou ampliação da coleta e do tratamento de esgotos em mais de 800 municípios, para recuperar a qualidade da água de rios e açudes utilizados como mananciais de abastecimento. Incluindo-se essas obras, os investimentos propostos totalizam R$ 20,8 bilhões, sendo 43% para abastecimento de água e 57% para obras de proteção dos mananciais.