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Notícias / Meio Ambiente

Forum debate Educação Ambiental em Cuiabá

Da Redação - Sema/MT

Prossegue em Cuiabá o “Forum- Impactos Ambientais e Táticas da Educação Ambiental”, que está sendo realizado pela Superintendência de Educação Ambiental (Suea), da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema). Os trabalhos começaram na segunda-feira (07.12) e seguem até esta sexta-feira (11.12), no Mato Grosso Palace Hotel. As atividades acontecem no período da manhã e da tarde.

Participam do fórum representantes das comunidades tradicionais do Estado e das Universidades de Mato Grosso (Unemat) e Federal (UFMT), Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e a Superintendência da Educação Ambiental (Suea).

“O objetivo da realização do fórum é promover, através do debate, um processo de discussão com representantes das comunidades, técnicos dos órgãos públicos e pesquisadores para definirmos um Programa de Educação Ambiental. Ao longo desses debates pudemos perceber que as ações que vêm sendo realizadas pela Superintendência da Educação Ambiental (Suea) são o que realmente a população sugere como trabalho eficaz”, disse a superintendente de Educação Ambiental, Vânia Márcia Montalvão Guedes Cesar.

Durante o fórum as propostas estão sendo discutidas em quatro grandes temas: Água, Ar, Fogo e Terra.

Na segunda-feira uma mesa redonda com o tema, “Água – Mitos da Água de MT” discutiu a questão dos recursos hídricos no Estado. O coordenador de Recursos Hídricos da Sema, Leandro Maraschin, falou sobre o Plano Estadual e as ações desenvolvidas pelo Estado na manutenção da quantidade e qualidade das águas.

Também participou dessa mesa o assessor para Povos e Comunidades Tradicionais do Instituto de Gestão das Águas e Clima (Ingá), da Bahia, Diosmar Filho, que falou sobre a construção de uma gestão participativa em relação aos recursos hídricos.

Para Diosmar, a gestão deve implicar em ações e atividades de alcance intersetorial, integradas, coordenadas e sistemáticas, que obedeçam a princípios de valorização e respeito à diversidade socioambiental e cultural dos povos e comunidades tradicionais e aspectos ligados a etnia, raça, gênero, idade, religiosidade, ancestralidade, orientação sexual e atividades laborais. Essas questões devem ser observadas e a relação de cada povo e comunidade para que não sejam negligenciadas as diferenças e para que não seja instaurada ou reforçada qualquer relação de desigualdade, em razão do uso e acesso a água. “A gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do poder público, dos usuários e das comunidades”.

Na terça-feira o tema foi o ar, com as discussões em torno das mudanças climáticas e na quarta-feira, o fogo. Nesta quinta-feira o tema é terra.

Após as discussões, as propostas serão sistematizadas e depois de avaliadas vão integrar o Programa de Educação que será implementado pela Suea. “Esperamos ter um programa de Educação Ambiental da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema)”, avalia Vânia Márcia.

Quem coordena o fórum é a professora e doutora da Educação Ambiental da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Michele Sato. Para ela o fórum “vai construir propostas particularizadas, com foco na educação ambiental. A Sema terá um trabalho voltado para a educação ambiental. O diálogo, a parceria entre órgão e sociedade gera um resultado positivo para as ações que deverão ser encaminhadas e desenvolvidas”, afirma Michele Sato.

Nesta sexta-feira (11.12), os trabalhos pela manhã prosseguem com mesa-redonda e os grupos de trabalho. A superintendente de Educação Ambiental, Vânia Márcia irá falar sobre Educação Ambiental e Políticas Públicas. Na parte da tarde, quem vai ministrar a palestra é o professor Doutor em Educação Ambiental, Marcos Sorrentino, da Faculdade de Piracicaba (Esalq). Marcos Sorrentino foi diretor de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA) por seis anos.
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