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Justiça interdita obra suspeita de provocar danos no centro do Rio
Folha de S.Paulo
A obra de construção de quatro torres no centro histórico do Rio --suspeita de ser a causa de abalos em prédios na rua dos Inválidos e na bicentenária Igreja de Santo Antônio dos Pobres-- foi suspensa por determinação da juíza de plantão Andréia Florêncio Berto, do Tribunal de Justiça do Rio.
A ação foi impetrada por moradores do Edifício Vinte e Dois. Segundo o advogado do condomínio, Antônio Fernandes Moreira Junior, caso a empresa W Torre descumpra a ordem, incorrerá em multa diária de R$ 1 milhão.
A Defesa Civil Municipal interditou mais de 20 imóveis, quinta-feira (10), após um prédio de 12 andares, sofrer uma inclinação de cinco centímetros. Mais de 200 moradores tiveram que deixar suas casas de madrugada.
"Considerando o risco que o condomínio autor vem sofrendo com a obra, no abalo de sua estrutura, necessária se faz a suspensão temporária da obra até que o local seja inspecionado por um perito judicial imparcial", decidiu a juíza.
A obra da construtora W Torre no quadrilátero determinado pelas ruas dos Inválidos, do Senado, Henrique Valadares e Travessa Dídimo consiste na construção de quatro torres a serem locadas para a Petrobras, num total de 187 mil metros quadrados. A construção ainda está em estágio de escavação do terreno para as fundações e quatro andares subterrâneos de garagem. O buraco atinge mais de 20 metros de profundidade.
A WTorre diz que acata a decisão da Justiça, mas vai recorrer porque acredita que a construção do Centro Empresarial Senado, que terá 33 andares de escritórios comerciais, não provocou as rachaduras nos prédios vizinhos. Um laudo técnico da Defesa Civil sobre as rachaduras só deve ser concluído em um mês.
Defesa Civil
Técnicos e engenheiros da Defesa Civil permanecem na rua dos Inválidos na tarde deste sábado, fazendo medições nos imóveis interditados após apresentarem rachaduras. Ao todo, oito imóveis ficaram interditados na quinta-feira. Um prédio e uma igreja continuam interditados.
Um estacionamento foi liberado na tarde de sexta-feira (11). Segundo o subsecretário do órgão, o coronel Sérgio Simões, foi determinado que o prédio número 22 da rua dos Inválidos passará por sondagem para verificação da estabilidade do solo, após técnicos constatarem que o prédio residencial afundou cerca de cinco centímetros e precisou ser escorado com estacas de ferro.
A rua dos Inválidos permanece bloqueada para o tráfego de veículos, sendo permitida apenas a passagem de pedestres.
A ação foi impetrada por moradores do Edifício Vinte e Dois. Segundo o advogado do condomínio, Antônio Fernandes Moreira Junior, caso a empresa W Torre descumpra a ordem, incorrerá em multa diária de R$ 1 milhão.
A Defesa Civil Municipal interditou mais de 20 imóveis, quinta-feira (10), após um prédio de 12 andares, sofrer uma inclinação de cinco centímetros. Mais de 200 moradores tiveram que deixar suas casas de madrugada.
"Considerando o risco que o condomínio autor vem sofrendo com a obra, no abalo de sua estrutura, necessária se faz a suspensão temporária da obra até que o local seja inspecionado por um perito judicial imparcial", decidiu a juíza.
A obra da construtora W Torre no quadrilátero determinado pelas ruas dos Inválidos, do Senado, Henrique Valadares e Travessa Dídimo consiste na construção de quatro torres a serem locadas para a Petrobras, num total de 187 mil metros quadrados. A construção ainda está em estágio de escavação do terreno para as fundações e quatro andares subterrâneos de garagem. O buraco atinge mais de 20 metros de profundidade.
A WTorre diz que acata a decisão da Justiça, mas vai recorrer porque acredita que a construção do Centro Empresarial Senado, que terá 33 andares de escritórios comerciais, não provocou as rachaduras nos prédios vizinhos. Um laudo técnico da Defesa Civil sobre as rachaduras só deve ser concluído em um mês.
Defesa Civil
Técnicos e engenheiros da Defesa Civil permanecem na rua dos Inválidos na tarde deste sábado, fazendo medições nos imóveis interditados após apresentarem rachaduras. Ao todo, oito imóveis ficaram interditados na quinta-feira. Um prédio e uma igreja continuam interditados.
Um estacionamento foi liberado na tarde de sexta-feira (11). Segundo o subsecretário do órgão, o coronel Sérgio Simões, foi determinado que o prédio número 22 da rua dos Inválidos passará por sondagem para verificação da estabilidade do solo, após técnicos constatarem que o prédio residencial afundou cerca de cinco centímetros e precisou ser escorado com estacas de ferro.
A rua dos Inválidos permanece bloqueada para o tráfego de veículos, sendo permitida apenas a passagem de pedestres.