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Prefeitura queria vender rua por preço subavaliado

Da Redação - Kelly Martins

A Prefeitura de Cuiabá tentou vender a polêmica rua Tufik Affi, popularmente conhecida como "Travessa do Cotovelo", à rede de supermercados Atacadão, localizada no Porto, em Cuiabá, a um preço subavaliado. Na mensagem inicial encaminhada para a Câmara de Vereadores constava o valor de R$ 400 mil. No entanto, o Legislativo cuiabano rejeitou a quantia e a venda acabou sendo quadruplicada, saindo por R$ 1,6 milhão.

No entanto, a polêmica sobre a “comercialização” da tal rua se instala cada vez entre os cuiabanos e foi também serviu para discussão nesta terça-feira (15), durante a sessão Plenária da Câmara de Vereadores. Parlamentares alegam que não sabiam que se tratava da venda de uma rua e outros que deveriam ter analisado melhor.

O republicano Francisco Vuolo, por exemplo, disse que achava que se tratava de outro tipo de venda. Já o petista Lúdio Cabral declarou que os parlamentares não tiveram tempo suficiente para apurar o conteúdo da matéria. O projeto do Executivo recebeu a aprovação da maioria dos parlamentares, no mês de julho.

Na defesa, o líder do prefeito Wilson Santos, vereador Paulo Borges (PSDB), afirmou que não há o que contestar. Segundo o tucano, a mensagem teria sido encaminhada para todos os gabinetes da Casa de Leis, e vem sendo discutido já alguns meses.

Até o mesmo o procurador do município, Ussiel Tavares, esteve na Casa para conceder explicações sobre o assunto. Ele ressaltou que o local foi constatado haver pouco tráfego de veículos o que não traria problemas para a população.

Enfático, reforçou que não se trata de uma ação “inusitada”. Ele citou a compra de outra rua na gestão do ex-prefeito Roberto França. Também em Rondonópolis, na administração do Percival Muniz (PPS), o governador Blairo Maggi (PR) teria feito a compra em 2003.




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