Uma importante parceria foi selada durante a 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), em Copenhague (Dinamarca) nesta terça-feira (15-12). A empresa Markit irá registrar os títulos de créditos de carbono provenientes das áreas que integram o programa Brasil Mata Viva. Isso significa concretizar um projeto de modelo e superação do desmatamento de mais de 100 milhões de hectares de florestas tropicais. A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) é uma das apoiadoras ao Projeto Brasil Mata Viva e testemunhou e fortaleceu a concretização desta parceria.

A parlamentar se reuniu com a presidente da empresa Markit (http://www.markit.com/) , Hellen Robinson, e a comitiva da equipe Brasil Mata Viva, coordenada por Maria Tereza Umbelino, com colaboração da diretora executiva do IDESA, Ana Paula Goellner, os diretores da Bolsa de Títulos e Ativos do Brasil, Fernando e Eumira, e a diretora executiva da IMEI Consultoria, Alessandra Umbelino, em Copenhague. Foi mostrado o Modelo de REDD Brasil Mata Viva há centenas de pessoas no evento.

Um vídeo com depoimentos de pessoas de Mato Grosso, onde o projeto Xingu Mata Viva já é uma realidade foi mostrado na COP-15. “Neste modelo não propomos doação e sim, investimentos, tornando proteção ambiental em oportunidade de desenvolvimento”, disse Maria Tereza.

“Este projeto já uma realidade em Mato Grosso e um avanço para o Brasil. É um algo pioneiro, que está dando certo. Apoio esta causa e vim a Copenhague mostrar que no Brasil temos iniciativas sustentáveis e essa é uma delas”, disse Serys.

O Programa Brasil Mata Viva que é uma articulação de produtores rurais, organizações, instituições privadas e públicas a exemplo do IBAMA que é o órgão gestor do programa de regularização de áreas rurais do Brasil e chancelador da metodologia Brasil Mata Viva. Os recursos investidos na atividade de preservação e proteção ambiental se transformam em investimentos e atividades produtivas.