O número de casos de vandalismo nos trens da CPTM caiu 30%, nos últimos quatro anos, graças a investimentos em sistemas de segurança e no policiamento. Mas os gastos com as depredações ainda são altos e chegaram a R$ 3 milhões no ano passado. O prejuízo não é só da companhia, mas principalmente para os passageiros.

Imagens gravadas pelas câmeras de segurança da CPTM mostram um rapaz quebrando uma janela com chutes. Um outro vídeo mostra um rapaz dando soco no luminoso da catraca. Em um terceiro, o flagrante é de um ataque de fúria, com um homem chutando a catraca, quebrando uma parte dela e jogando contra um segurança.

Para impedir as depredações, a CPTM investiu em patrulhamento, câmeras de segurança, reuniões com os moradores próximos à ferrovia e até policiamento feito por agentes disfarçados, que se misturam aos passageiros. Os registros de casos de vandalismo, de acordo com a companhia, diminuíram 30% em quatro anos: de 4.403 em 2005 para 2.662 no ano passado. Em 2007 foram 3.222 registros e, em 2006, 4.210.

Os casos de vandalismo diminuíram, mas o valor gasto com os reparos é maior porque parte do material é importada. Só no ano passado foram gastos mais de R$ 3 milhões com os consertos. Com o valor seria possível comprar mais um trem com 8 vagões para melhorar a vida dos 2 milhões de passageiros que passam por dia pelo sistema.

Segundo o presidente da CPTM, Sérgio Avelleda, o recurso gasto com vandalismo poderia ser usado ainda para aumentar o número de seguranças ou melhorar a orientação ao embarque dos usuários, por exemplo.

O passageiro pode denunciar qualquer situação irregular no telefone 0800-0550121 ou mandar SMS para 7150-4949.