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MPF denuncia ex-prefeitos, servidores públicos e advogados de Minas Gerais

G1

O Ministério Público Federal (MPF) entrou com ações contra 11 ex-prefeitos de cidades mineiras, além de servidores públicos municipais, advogados e empresários suspeitos de participação em um esquema para fraudar licitações e desviar verbas públicas federais.

O esquema, segundo o MPF, é semelhante ao que ficou conhecido como “máfia das sanguessugas”, que envolveu deputados federais e empresários. No caso da “máfia das sanguessugas”, uma quadrilha atuava para desviar recursos públicos destinados à compra de ambulâncias.

De acordo com o Ministério Público, a “máfia mineira das sanguessusas” começou a atuar em 1999. Ao invés de ambulâncias, os membros da quadrilha adquiriam ônibus usados, alguns com mais de dez anos de uso, para serem utilizados como unidades móveis de saúde. Os líderes da quadrilha, segundo a denúncia, negociavam as fraudes com os agentes públicos dos municípios.

A negociação acontecia inclusive antes da celebração dos convênios. Com a liberação da verba, as licitações eram direcionadas para as empresas pertencentes ao esquema, que, por sua vez, forneciam veículos com valor superior aos preços praticados no mercado. Segundo o MPF, os ônibus era comprados com sobrepreço que variou de 6% a 92% do valor de mercado.

Os municípios mineiros onde as fraudes teriam ocorrido são: Aricanduva, Buenópolis, Buritizeiro, Catuti, Gameleiras, Juvenília, Mamonas, Manga, Monte Azul, Pai Pedro e São Romão.
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