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Mulher se desespera ao se deparar com portão fechado na Fuvest

G1

O vestibular da Fuvest mexe não só com os estudantes mas também com seus parentes e as pessoas mais próximas. No prédio da Faculdade de Educação, na Cidade Universitária, um dos locais onde o processo seletivo é aplicado neste domingo (3), uma mulher se desesperou ao se deparar com a porta fechada. Ela acompanhava um vestibulando que iria prestar a prova. Eles chegaram 15 minutos após o início da prova, às 13h. “Eu não estou acreditando que você perdeu a prova, Ariel”, gritou a mulher.

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Ariel e mais um garoto, provavelmente o seu irmão, que prestava como treineiro, chegaram a conferir as listas na parede, com os números das salas, mas a Fuvest não liberou a entrada deles.

Dentro do carro, ela ainda chorava muito: “Tanto que eu fiz por esse menino e agora ele perde a prova.” Levou um tempo até ela se acalmar.

Foto: Daigo Oliva/G1 Bruno Andrade chora depois de tentar fazer a prova da Fuvest em local diferente de onde foi escalado (Foto: Daigo Oliva/G1)Local diferente

Atrasado, um outro estudante percebeu que não iria chegar a tempo no local onde deveria fazer a prova da Fuvest e arriscou ir até outro ponto mais próximo, mas a Fuvest não autorizou a sua entrada.

Morador de Interlagos, na Zona Sul de São Paulo, Bruno Andrade, 20 anos, conta que saiu de casa às 11h, mas só o trem demorou 24 minutos para sair da estação e ele acabou se atrasando. “Vi que não daria tempo.”

Ele resolveu, então, descer na primeira estação mais próxima, que era a da Cidade Universitária, e pegou um táxi até o prédio da Faculdade de Educação. O candidato a uma vaga em artes cênicas acabou chegando às 12h50, mas a sua entrada não foi permitida.
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