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Ex-ministro do Equador nega ligação com Farc

Uol

O ex-ministro de Governo do Equador, Gustavo Larrea, negou neste domingo que tenha vínculos próximos com "guerrilheiros e terroristas", em meio ao escândalo provocado pela prisão de um de ex-assessor de Larrea por supostas ligações com uma rede do narcotráfico aliada das Farc.

"Não tenho amigos guerrilheiros e terroristas como o senhor (Fernando) Balda diz", afirmou enfaticamente ao se referir às acusações de um ex-membro do movimento governista Aliança País.

"Posso ter uma relação em função de uma causa humanitária e nada mais que isso. Ou seja, nunca apoiei nem apoio a violência, para mim os fins não justificam os meios", ressaltou, acrescentando que processará Balda por calúnia.

Larrea reiterou que se reuniu apenas uma vez com Raúl Reyes, segundo na hierarquia da guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), morto no dia 1º de março durante uma incursão colombiana no Equador, como delegado do presidente Rafael Correa para gerir a libertação de reféns.

"A verdade é que me reuni com ele (Reyes) para pedir a libertação de Ingrid Betancourt, e o fiz como um gesto humanitário", disse ao canal Ecuavisa.

O encontro ocorreu no final de 2007 em um país que não foi o Equador nem a Colômbia, segundo o ex-ministro.

Chauvín, secretário de Larrea, está preso há 15 dias por seu envolvimento com uma rede liderada pelos irmãos Ostaiza que exportava cocaína junto com as Farc.

No sábado o presidente Correa disse que nunca autorizou esses encontros. Chauvin "se reuniu com Reyes quando já tinha deixado a subsecretaria de governo, não como representante do governo, nunca", afirmou.
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