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EUA criticam Equador por expulsão de diplomata

G1

O secretário de Estado adjunto para a América Latina dos EUA, Thomas Shannon, classificou hoje de "muito lamentável, injusta e pouco amável" a expulsão por parte do Equador do primeiro-secretário da embaixada dos EUA em Quito, Max Sullivan.

Shannon explicou que os Estados Unidos estão "tratando buscar uma explicação" para a expulsão de Sullivan.

Segundo ele, além disso, foi "mal pensada" a decisão do Governo equatoriano de pedir a Sullivan que abandone o país em 48 horas.

O Governo do Equador expulsou hoje o primeiro-secretário da embaixada dos Estados Unidos em Quito, Max Sullivan, acusando-o de interferir em assuntos internos da Polícia Nacional.

O chanceler equatoriano, Fander Falconí, disse que a medida foi adotada após o Governo receber um relatório do Comando da Polícia, que questionava uma suposta ingerência do diplomata na Unidade de Pesquisas Especiais (UIESS).

Pouco depois, o presidente equatoriano, Rafael Correa, acusou a embaixada dos EUA de levar da UIESS os computadores, junto com a informação que continham seus discos rígidos, e reivindicou a devolução desses equipamentos, além de ameaçar punir os policiais que os tenham entregado, com informação recolhida durante 15 anos.
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