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Produção de veículos tem queda de 1% em comparação com 2008
G1
A indústria automobilística nacional fechou o ano de 2009 com queda de 1% da produção em relação a 2008. Segundo dados divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), nesta quinta-feira (07), o ano encerrou com 3,18 milhões de unidades de veículos (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus) fabricadas. Assim, o recorde histórico continua sendo o ano de 2008, quando foram produzidos 3,22 milhões de veículos. Por outro lado, as vendas de veículos no país registraram nova marca histórica em 2009.
O resultado negativo de produção vai contra à previsão de dezembro do presidente da entidade, Jackson Schneider, que esperava um novo nível recorde, ajudado por um forte desempenho do último mês do ano. Porém, em dezembro, a indústria somou a produção de 251.482 unidades, volume 13,6% inferior ao de novembro, quando foram fabricados 291.069 veículos. Em relação ao crítico dezembro de 2008 – fortemente afetado pela crise global e que registrou apenas 97.048 unidades fabricadas — a expansão é de 159,1%.
Segundo Schneider, a redução do ritmo das linhas de montagem aconteceu por causa de reajustes maiores de produção "por questões específicas". De acordo com o presidente, já eram previstas férias coletivas, paradas para a manutenção de máquinas e ajuste de linhas para receber novos produtos. No entanto, muitas dessas paradas eram aguardadas para janeiro. "A queda de 1% é marginal, corresponde a quatro dias de atividade, o que importa é que em 2009 o ritmo de produção foi mais acelerado com crescimento de 0,5% da média diária de produção", acrescenta.
Ao destacar o segmento de automóveis e comerciais leves - o mais beneficiado pelos estímulos do governo em relação a desconto do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e injeção de crédito -, a expansão observada é de 0,7% no acumulado de janeiro a dezembro de 2009. Ao todo, foram produzidos no ano 3.024.490 unidades de carros. Em dezembro, foram 237.010 unidades, contra 274.239 fabricadas em novembro, queda de 13,6%.
O resultado negativo na atividade industrial aconteceu, principalmente, por causa da diminuição das exportações ao longo do ano e das oscilações do segmento de caminhões devido à crise financeira global.
Em unidades, as vendas para outros países caíram 35,3% em relação a 2008, com 475.285 unidades em 2009 contra 734.583 veículos no ano anterior. Em dezembro houve alta de 5,9%, com 52.716 unidades exportadas no mês sobre as 49.788 unidades em novembro. O resultado sinaliza a recuperação dos mercados externos diante da crise global.
As vendas externas em valores demonstram quadro ainda mais grave, ao somar também as vendas de máquinas agrícolas. De janeiro a dezembro os valores exportados registram queda de 40,5%. No ano foram exportados US$ 8,3 bilhões e, em 2008, US$ 13,9 bilhões. No último mês de 2009 foi observado leve crescimento de 1,9% na comparação com novembro, com US$ 900,1 milhões.
Já o mercado de caminhões atingiu em 2009 a produção de 123.592 unidades, volume 26,1% inferior ao registrado em 2008, de 167.330 unidades. Em dezembro, o segmento ainda registrou queda de 11,1%, com 12.342 unidades fabricadas, embora o mercado de veículos comerciais já tenha mostrado retomada.
"O segmento de caminhões sofreu muito nos oito primeiros meses do ano, com queda muito forte e isso afetou, inclusive, os números das exportações", diz Schneider.
Recorde de vendas
De acordo com os números da Anfavea, o licenciamento de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, o melhor ano da história da indústria automobilística, assim como o melhor mês de dezembro. Ao todo, foram emplacadas 3.141.340 unidades em 2009, aumento de 11,4% sobre 2008, quando saíram das concessionárias 2.820.350 unidades.
O resultado recorde é atribuído às medidas do governo para estimular o consumo, tanto no que se refere à disponibilidade de crédito, quanto à redução do IPI. Somente no segmento de automóveis e comerciais leves houve alta de 12.6%, de 3.008.742 unidades, em 2009, para 2.670.991, no ano anterior.
O volume licenciado em dezembro foi 16,4% maior em relação a novembro. No mês foram emplacados 293.026 veículos e, em novembro, 251.698 unidades.
O resultado negativo de produção vai contra à previsão de dezembro do presidente da entidade, Jackson Schneider, que esperava um novo nível recorde, ajudado por um forte desempenho do último mês do ano. Porém, em dezembro, a indústria somou a produção de 251.482 unidades, volume 13,6% inferior ao de novembro, quando foram fabricados 291.069 veículos. Em relação ao crítico dezembro de 2008 – fortemente afetado pela crise global e que registrou apenas 97.048 unidades fabricadas — a expansão é de 159,1%.
Segundo Schneider, a redução do ritmo das linhas de montagem aconteceu por causa de reajustes maiores de produção "por questões específicas". De acordo com o presidente, já eram previstas férias coletivas, paradas para a manutenção de máquinas e ajuste de linhas para receber novos produtos. No entanto, muitas dessas paradas eram aguardadas para janeiro. "A queda de 1% é marginal, corresponde a quatro dias de atividade, o que importa é que em 2009 o ritmo de produção foi mais acelerado com crescimento de 0,5% da média diária de produção", acrescenta.
Ao destacar o segmento de automóveis e comerciais leves - o mais beneficiado pelos estímulos do governo em relação a desconto do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e injeção de crédito -, a expansão observada é de 0,7% no acumulado de janeiro a dezembro de 2009. Ao todo, foram produzidos no ano 3.024.490 unidades de carros. Em dezembro, foram 237.010 unidades, contra 274.239 fabricadas em novembro, queda de 13,6%.
O resultado negativo na atividade industrial aconteceu, principalmente, por causa da diminuição das exportações ao longo do ano e das oscilações do segmento de caminhões devido à crise financeira global.
Em unidades, as vendas para outros países caíram 35,3% em relação a 2008, com 475.285 unidades em 2009 contra 734.583 veículos no ano anterior. Em dezembro houve alta de 5,9%, com 52.716 unidades exportadas no mês sobre as 49.788 unidades em novembro. O resultado sinaliza a recuperação dos mercados externos diante da crise global.
As vendas externas em valores demonstram quadro ainda mais grave, ao somar também as vendas de máquinas agrícolas. De janeiro a dezembro os valores exportados registram queda de 40,5%. No ano foram exportados US$ 8,3 bilhões e, em 2008, US$ 13,9 bilhões. No último mês de 2009 foi observado leve crescimento de 1,9% na comparação com novembro, com US$ 900,1 milhões.
Já o mercado de caminhões atingiu em 2009 a produção de 123.592 unidades, volume 26,1% inferior ao registrado em 2008, de 167.330 unidades. Em dezembro, o segmento ainda registrou queda de 11,1%, com 12.342 unidades fabricadas, embora o mercado de veículos comerciais já tenha mostrado retomada.
"O segmento de caminhões sofreu muito nos oito primeiros meses do ano, com queda muito forte e isso afetou, inclusive, os números das exportações", diz Schneider.
Recorde de vendas
De acordo com os números da Anfavea, o licenciamento de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, o melhor ano da história da indústria automobilística, assim como o melhor mês de dezembro. Ao todo, foram emplacadas 3.141.340 unidades em 2009, aumento de 11,4% sobre 2008, quando saíram das concessionárias 2.820.350 unidades.
O resultado recorde é atribuído às medidas do governo para estimular o consumo, tanto no que se refere à disponibilidade de crédito, quanto à redução do IPI. Somente no segmento de automóveis e comerciais leves houve alta de 12.6%, de 3.008.742 unidades, em 2009, para 2.670.991, no ano anterior.
O volume licenciado em dezembro foi 16,4% maior em relação a novembro. No mês foram emplacados 293.026 veículos e, em novembro, 251.698 unidades.