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Notícias / Brasil

Portal da discórdia começa a ser demolido em Americana

G1

Um ano depois chega ao fim a insatisfação de boa parte da população de Americana, a 127 quilômetros de São Paulo. O portal “A Princesa Tecelã”, que custou R$ 790 mil, começou a ser demolido na noite desta quinta-feira (7). A obra foi paga pela prefeitura e pelo Ministério do Turismo.

O portal, que ficou conhecido como o portal da discórdia, desagradou aos moradores com suas duas esculturas de oito metros de altura bastante rechonchudas, desenhadas pelo escultor curitibano Luiz Gagliastri. Elas representavam a força do imigrante e seguravam um arco que fazia alusão a um pedaço de tecido. A cidade de 200 mil habitantes tem forte presença na indústria têxtil.

A Prefeitura de Americana confirmou que a destruição do portal levou em conta uma enquete feita pela internet e também porque, apesar do pouco tempo e do custo, a obra já apresentava infiltrações. Na votação popular organizada pelo Conselho Municipal de Cultura de Americana, 1.150 pessoas votaram. Destas, 1.036 disseram que não gostavam do portal e 617 sugeriram modificá-lo. A pesquisa foi feita, segundo o conselho, para verificar junto à população “muito mais que o incômodo provocado pelos ‘gigantes’, mas, o quanto essa intervenção urbana seja ou não relevante para a população de Americana”.
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