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Milhares retornaram para casa após incêndios que mataram 181 na Austrália

EFE

As equipes de bombeiros continuam a combater neste sábado os incêndios que devastaram o sul da Austrália. Favorecidos pelo bom tempo, milhares de descolados retornaram para suas casas para avaliar danos e recuperar o que restou.

Depois de sete dias de incêndios, que atingiram principalmente o Estado de Victoria, a lista de mortos chega a 181, os desaparecidos somam 50, os edifícios destruídos totalizam 1,834 mil e o terreno arrasado, principalmente florestas, ocupa uma área de mais de 4.130 quilômetros quadrados.

As equipes de bombeiros, formadas por 4 mil profissionais de Victoria, de outras partes da Austrália e de países amigos, combatem neste sábado 12 focos que ainda estão fora de controle. Contudo, nenhum representava uma ameaça direta para a população.

O subdiretor do Serviço de Bombeiros, Geoff Conway, disse que o tempo favorável, que se prolongará durante o domingo (15), permite consolidar as linhas de contenção e avançar na extinção das chamas.

Cinzas apareceram arrastadas por ventos do nordeste sobre Melbourne, onde habitam 3,8 milhões de pessoas, e as autoridades alertaram aos cidadãos do risco para a saúde de idosos, crianças e pessoas com problemas respiratórios.

O número de pessoas deslocadas --a Cruz Vermelha chegou a receber 7 mil-- começou a cair com a abertura de algumas localidades atingidas.

Os incêndios, alguns provocados, começaram em 7 de fevereiro, quando a região sul da Austrália estava há duas semanas sob uma onda de calor sem precedentes. Nesta sexta-feira (13), a polícia acusou uma pessoa de ter provocado o incêndio que atingiu a localidade de Churchill e matou 21 pessoas.
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