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Italiana que deseja engravidar do marido em coma tem pedido negado

EFE

A clínica San Matteo Pavia negou o pedido de uma mulher que queria ser submetida ao processo de fertilização in vitro com o esperma do marido, que se encontra em coma há duas semanas, informou a imprensa local.

O pedido foi feito "verbalmente" no dia 30 de janeiro à direção de saúde da Policlínica San Matteo Pavia, norte da Itália, por uma mulher, cujo nome não foi revelado, que deseja ter um filho do marido de 40 anos que se encontra em estado de coma induzido por causa de um tumor cerebral, segundo a clínica.

O hospital afirma que o pedido da mulher não pode ser levado em consideração por não ter relação com o tratamento de diagnóstico ou terapêutico do marido, que, além disso, não pode consentir com a prática, justamente por se encontrar em coma.

A clínica afirma que "a atual legislação italiana impede o uso de esperma para a inseminação em situações dos casais heterossexuais com problemas de esterilidade, que não podem dar um consentimento válido".

A mulher recorreu aos tribunais de Pavia e nomeou como tutor do marido o pai desse, que deu seu consentimento para o processo de coleta de sêmen e fecundação.

Ela não deseja renunciar ao desejo de ser mãe, mesmo se o feto ficar órfão desde o momento da concepção, e recorreu a uma clínica da cidade de Pádua, mas a fundação San Matteo assegurou não ter recebido qualquer pedido.
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