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Notícias / Educação

"Prefeitura e Secretaria de Educação agem sem transparência”, denuncia presidente do Sintep-VG

Da Assessoria/Sintep

Falta de transparência e respeito. Assim a presidente da subsede de Várzea Grande do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Maria Aparecida Cortez, define a atual gestão municipal. A indignação foi motivada pela anulação do processo seletivo para contratação de professores temporários, decisão tomada, no sábado (09), pelo prefeito em exercício, Tião da Zaeli (PR).

A justificativa foi baseada em erros na tabulação dos resultados da avaliação realizada no dia 13 de dezembro de 2008, ocasionados por um vírus no sistema de informática. De acordo com a sindicalista, uma desculpa esfarrapada. “Todo o processo de seleção foi questionado pelos trabalhadores da educação, desde a aplicação das provas à divulgação da classificação”, protesta. Os professores não puderam, sequer, conferir os resultados, pois não receberam o caderno de provas. “Foi divulgada apenas uma lista com os nomes, sem pontuação ou colocação”, denuncia.

A presidente do Sintep-VG afirma ainda que os profissionais selecionados são “apadrinhados” pelo prefeito Murilo Domingos. “Os outros mais de mil inscritos que participaram do processo seletivo continuam sendo desrespeitados pela atual administração, sem informação concreta sobre a anulação ou o que será feito”. Apenas as pessoas que constavam na lista de aprovação obtiveram retorno, ao procurarem a Secretaria Municipal de Educação. Elas receberam senhas para se dirigirem ao Núcleo de Ensino Aberto e à Distância (Nead), na Av. Castelo Branco, 339, bairro Centro, em Várzea Grande, e darem continuidade à contagem de pontos.

Consequências - Além de trazer prejuízos incalculáveis à categoria e à educação, a postura da Secretaria coloca a lisura do processo em suspeição. “Infelizmente, essa tem sido a prática desta gestão, que age sem transparência e sem o menor respeito com os trabalhadores da educação e a população”, lamenta. A falta de informação e diálogo também causa revolta. “Desde o início, a Secretaria desconsiderou a gestão democrática, excluindo a participação do Sindicato no processo de atribuição de aulas”, lembra Cida Cortez.
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