O Observatório Pierre Auger é hoje a maior aposta da física para tentar descobrir de onde vem os raios cósmicos ultraenergéticos. O experimento é uma rede de detectores na Argentina, ocupando 3.000 km2 (três vezes o tamanho de Paris), e de um segundo conjunto de instrumentos a ser instalado no Colorado (EUA), com 21 mil km2.

Acompanhe neste vídeo um sobrevôo virtual sobre o sítio argentino do observatório e entenda como os detectores funcionam. Os comentários são do professor Alan Watson, da Universidade de Leeds, na Inglaterra. 

 Mesmo após ter destacado um grupo de brasileiros como protagonistas de uma das descobertas recentes mais importantes da física, o observatório argentino pode perder a capacidade de se manter na linha de frente da ciência. Isso porque seus planos de ampliação preveem a instalação apenas de um segundo campo de detectores, nos EUA.

Cientistas do sítio capitaneado pela ala latino-americana do grupo temem agora que o aparato na Argentina fique para trás na capacidade de gerar conhecimento inédito (a íntegra da reportagem está disponível apenas para assinantes do jornal e do UOL).