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Médico em Cuiabá alerta para benefícios da doação de medula
Da Redação - Thalita Araújo
Se os bancos de sangue tanto realizam campanhas em busca de doares e estoques satisfatórios, imaginem os bancos de medula óssea. A cada dia, o setor da saúde trabalha para conscientizar sobre a importância do cadastramento de doadores. O médico Aray Carlos da Fonseca Filho, especialista credenciado pelo Ministério da Saúde a realizar transplante de medula, dá algumas explicações sobre o assunto.
Ele diz que quem tiver interesse em ser doador pode procurar o Hemocentro de Mato Grosso. Lá serão colhidos apenas 5 ml de sangue, material que servirá para analisar a compatibilidade do doador, verificar o tipo de medula que a pessoa possui.
Todas as informações serão encaminhadas para um banco de dados nacional que, por sua vez, tem interligação com um banco internacional. Quando um paciente precisa de transplante, a equipe médica procura no banco as possibilidades de compatibilidade. Só então o doador é chamado para efetivamente doar a medula óssea.
O Dr. Aray explica que existem duas maneiras para coletar a medula de um doador. Uma delas é por aspiração do material por meio de processo cirúrgico, no osso da bacia, retirando em torno de 600 a 800 ml de medula.
“Em mais ou menos 10 dias essa quantidade retirada será recuperada pelo organismo. Não existe qualquer prejuízo para o doador”, diz Aray. Outro método é por aférese, realizado por meio de uma máquina que estimula a medula a sair do osso e cair na corrente sanguínea. Essa máquina filtra a medula do sangue, separando-a.
A chance de compatibilidade entre irmãos é de 25%. Primeiro verifica-se a compatibilidade com ele, não havendo, passa-se aos parentes e geral. Só depois vai aos desconhecidos, cuja chance de ser compatível é de uma em um milhão. Por ser rara, é importante que as pessoas façam parte do banco de dados de doadores. Doar é simples. Já para quem recebe, é um gesto para garantir a vida. O telefone para contato do MT-Hemocentro é o 3623-0044.