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Sem energia no salão, cabeleireiros vão a casas de clientes
G1
Na Zona Sul, salão de beleza tem o segundo dia de prejuízos. Manicures esquentam água em fogão e cabeleireiros foram até às casas dos clientes. (Foto: Bruno Azevedo / G1)Cortar cabelo em casa acaba sendo uma opção confortável e cara oferecida por alguns salões. Nesta sexta-feira (5), porém, essa foi a única forma encontrada por um salão da Rua Princesa Isabel, no Brooklin, Zona Sul de São Paulo, para evitar prejuízos maiores. Sem energia elétrica desde as 16h30 de quinta-feira por conta da queda de uma árvore, os cabeleireiros pegam carona com os clientes até suas casas.
“Somos cinco cabeleireiros aqui. Desde a tarde de ontem, somente o meu prejuízo já chega a R$ 750”, diz Ângela Anatrone, 51 anos. No salão, as manicures estão tendo que esquentar a água no fogão e ficado em áreas claras para atender as clientes.
Na mesma rua do Brooklin, uma clínica de fisioterapia e pilates teve que dispensar todos os pacientes que precisam de sessões de fisioterapia. Na noite de quinta-feira, quem insistiu em fazer pilates teve aulas à luz de vela.
“Estamos sem energia elétrica e sem telefone. Todo o contato com os clientes está sendo feito por celular, que corre risco de descarregar a bateria a qualquer momento. É mais um dia de prejuízo”, diz a proprietária da clínica, Josiane Niero Teixeira, de 36 anos.
Também na Rua Princesa Isabel, uma escola de especialização em odontologia calcular um prejuízo inicial de R$ 20 mil, das 16h30 de quinta até as 12h desta sexta. Isso porque as aulas tiveram que ser canceladas e os pacientes que pagam para ser atendidos pelos estudantes ficaram sem tratamento.
“O prejuízo pode ser maior. Só vou descobrir se algum equipamento queimou quando o fornecimento for restabelecido. Já ligamos para a Eletropaulo e não há qualquer previsão de quando a energia irá voltar”, queixa-se o proprietário da escola, Glauber Carinhena, 37 anos. No início da semana, a queda de uma outra árvore na região deixou a escola sem energia e um micro-ondas queimou.
Na Rua Nova York, uma grande árvore teve suas raízes arrancadas com a chuva de quinta-feira, bloqueando toda a via. Cansados de esperar pela Prefeitura, moradores iniciaram o corte da árvore, na tentativa de fazer o trânsito voltar a fluir no local. O estrago ali só não foi maior porque a rede elétrica não foi atingida.
Os moradores da Rua Kansas também se cansaram de esperar e eles mesmos retiraram galhos que caíram sobre a rede elétrica e bloquearam parte da via. O corretor de imóveis José Carlos Savoia, de 58 anos, se animava com a chegada de técnicos da Eletropaulo, por volta das 10h30 desta sexta-feira.
“Quando a energia voltar será a hora de descobrir se eu tiver algum prejuízo além do desconforto de estar há 20 horas sem energia elétrica. Ainda não sei se perdi algum eletrodoméstico”, diz Savoia.
Sem previsão
Segundo a Eletropaulo, 2 mil homens estão trabalhando para restabelecer o fornecimento de energia em toda a capital paulista. Trechos de ruas dos bairros da Água Branca, Guaianases, Indianópolis, Itaquera, Jabaquara, Lapa, Perdizes, Planalto Paulista, Pinheiros, Pompéia, Santana, Vila dos Remédios, Vila Madalena, Vila Nova Conceição, Vila Olímpia e da Vila Romana continuam sem energia. Às 12h, a concessionária ainda não tinha previsão de quando o serviço seria normalizado.
“Somos cinco cabeleireiros aqui. Desde a tarde de ontem, somente o meu prejuízo já chega a R$ 750”, diz Ângela Anatrone, 51 anos. No salão, as manicures estão tendo que esquentar a água no fogão e ficado em áreas claras para atender as clientes.
Na mesma rua do Brooklin, uma clínica de fisioterapia e pilates teve que dispensar todos os pacientes que precisam de sessões de fisioterapia. Na noite de quinta-feira, quem insistiu em fazer pilates teve aulas à luz de vela.
“Estamos sem energia elétrica e sem telefone. Todo o contato com os clientes está sendo feito por celular, que corre risco de descarregar a bateria a qualquer momento. É mais um dia de prejuízo”, diz a proprietária da clínica, Josiane Niero Teixeira, de 36 anos.
Também na Rua Princesa Isabel, uma escola de especialização em odontologia calcular um prejuízo inicial de R$ 20 mil, das 16h30 de quinta até as 12h desta sexta. Isso porque as aulas tiveram que ser canceladas e os pacientes que pagam para ser atendidos pelos estudantes ficaram sem tratamento.
“O prejuízo pode ser maior. Só vou descobrir se algum equipamento queimou quando o fornecimento for restabelecido. Já ligamos para a Eletropaulo e não há qualquer previsão de quando a energia irá voltar”, queixa-se o proprietário da escola, Glauber Carinhena, 37 anos. No início da semana, a queda de uma outra árvore na região deixou a escola sem energia e um micro-ondas queimou.
Na Rua Nova York, uma grande árvore teve suas raízes arrancadas com a chuva de quinta-feira, bloqueando toda a via. Cansados de esperar pela Prefeitura, moradores iniciaram o corte da árvore, na tentativa de fazer o trânsito voltar a fluir no local. O estrago ali só não foi maior porque a rede elétrica não foi atingida.
Os moradores da Rua Kansas também se cansaram de esperar e eles mesmos retiraram galhos que caíram sobre a rede elétrica e bloquearam parte da via. O corretor de imóveis José Carlos Savoia, de 58 anos, se animava com a chegada de técnicos da Eletropaulo, por volta das 10h30 desta sexta-feira.
“Quando a energia voltar será a hora de descobrir se eu tiver algum prejuízo além do desconforto de estar há 20 horas sem energia elétrica. Ainda não sei se perdi algum eletrodoméstico”, diz Savoia.
Sem previsão
Segundo a Eletropaulo, 2 mil homens estão trabalhando para restabelecer o fornecimento de energia em toda a capital paulista. Trechos de ruas dos bairros da Água Branca, Guaianases, Indianópolis, Itaquera, Jabaquara, Lapa, Perdizes, Planalto Paulista, Pinheiros, Pompéia, Santana, Vila dos Remédios, Vila Madalena, Vila Nova Conceição, Vila Olímpia e da Vila Romana continuam sem energia. Às 12h, a concessionária ainda não tinha previsão de quando o serviço seria normalizado.