Semana de matriculas dos aprovados na primeira etapa do SiSU (Sistema de Seleção Unificada), vários veteranos – alunos que deixaram de ser ‘novatos’ – da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso) esperam ansiosos pelos calouros. Afinal, é hora de ‘preparar’ os recém chegados para o tradicional trote.

O problema é que poucos calouros apareceram nos dois primeiros dias para garantir a vaga. Mas isso não desanima os veteranos. Azar dos poucos os quais foram se matricular. Estes recebem toda ‘atenção’ de quem aguarda a oportunidade de dar o trote em alguém.

E os veteranos da UFMT já mandam recados para aqueles que estão deixando para fazer a matricula nos últimos dias: O trote vai ser ainda maior!

Rostos são pintados e cabelos são raspados em um clima de descontração. Canções estranhas, coreografias ridículas também valem. Tudo para registrar que os calouros conseguiram ingressar na universidade mais concorrida de Mato Grosso.

Na UFMT, o ‘ritual’ é tão tradicional que, quando os veteranos do próprio curso negligenciam a confraternização, alguns calouros chegam a pedir para passar pelo trote de outros cursos. Alguns até levam amigos para fotografar o momento.

Entretanto, existe uma série de discussões sobre o chamado ‘trote vexatório’ e também sobre o ‘trote violento’. Nessa modalidade, os calouros são obrigados a passar por situações humilhantes e, ou por sobrecarga de esforço físico. Algumas faculdades são conhecidas por casos de mortes nessas ‘brincadeiras além do limite’.

E você, já passou por algum trote interessante? Passaram dos limites com você? Comente, conte sua história.