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Notícias / Meio Ambiente

Prefeitos buscam apoio para construção do aterro sanitário

Da assessoria

Diante da exigência da Secretária de Estado de Meio Ambiente (Sema) de que os municípios mantenham um espaço destinado à decomposição dos resíduos domésticos e comerciais, além dos dejetos hospitalares, três cidades do norte mato-grossense resolveram se unir na construção de um aterro comunitário. Em Cuiabá os prefeitos de Terra Nova do Norte, Manoel de Freitas (PR), de Nova Santa Helena, Dorival Lorca (PP) e representantes da prefeitura de Itaúba, pediram apoio ao deputado estadual Dilceu Dal’Bosco (DEM).

“O acúmulo de lixo deixou de ser um problema apenas das grandes cidades. Municípios pequenos também encontram dificuldades para destinar seus resíduos, já que isso gera despesas significativas em nosso orçamento”, disse Dorival Lorca, se referido a aquisição e manutenção dos equipamentos e da mão-de-obra necessárias ao aterro sanitário.

Reunidos com o secretário de Estado de Meio Ambiente Luiz Henrique Daldegan, os prefeitos reclamaram das multas emitidas pela Sema que, segundo eles, não obedecem a critérios técnicos. Eles cobraram a presença de um perito nas cidades do norte mato-grossense e apoio financeiro para construção do aterro.

“Nós vamos encaminhar uma técnica para verificar o melhor local entre esses três municípios, acima de tudo vamos verificar questões orçamentárias junto ao Ministério do Meio Ambiente e da Integração para ajudar essas cidades na concretização do aterro sanitário”, comprometeu-se o secretário.

EMPREGO VERDE: Os administradores municipais aproveitaram a presença do secretário para pedir agilidade na liberação de licenças ambientais para os tanques de piscicultura.

Segundo Manoel Freitas, somente em Terra Nova do Norte, cerca de 30 pequenos produtores aguardam, há mais de cinco anos, pela liberação.

Dorival Lorca afirmou que um dos maiores problemas em sua administração é a geração de emprego e renda, e que muitas alternativas viáveis ao pequeno produtor acabam impedidas, por conta da demora na liberação de licenças ambientais.

“Nós vamos verificar essa questão da demora. A psicultura tem algumas questões específicas, como o respeito às Áreas de Proteção Permanente. Mas, por iniciativa do deputado Dilceu Dal`Bosco, nós vamos fazer um mutirão, levantar esses processos e enviaremos técnicos até essas cidades”, afirmou Daldegan.

“Eu acredito que é um emprego verde, sustentável e isso é muito importante para nossa região. Precisamos de novas alternativas, não só na exploração vegetal, como também na produção da psicultura, para que se produza proteína de qualidade, emprego e melhoria de renda”, finalizou Dal’Bosco.
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