Membro dos diretórios estadual e nacional do PPS, Wagner Simplício diz que a decisão do presidente da sigla, Percival Muniz, de apoiar a candidatura do empresário Mauro Mendes (PSB) ao Governo do Estado deve ser submetida ao coletivo partidário.

“Nós entendemos que a decisão política do PPS vai ser prevalecida pela decisão colegiada e coletiva”, afirma taxativo o socialista, lembrando que esta é uma cultura do partido e que anos atrás o atual governador Blairo Maggi, ao ingressar no PPS, tentou emplacar uma cultura política diferente da existente na sigla, que é a cultura do “mandonismo” e do “caciquismo”.

Simplício reconhece que existe hoje dentro do PPS duas concepções. A do presidente do partido, que defende o lançamento de Mauro Mendes como candidato ao governo e do restante da executiva que defende a aliança política aprovado no Congresso Nacional do PPS, representada pela candidatura do governador José Serra (PSDB) à Presidência da República.

“E Wilson Santos representa a nível de Estado o que Serra representa a nível nacional”, Wagner Simplício, que vê na eleição de Wilson Santos e Serra a possibilidade de reconstruir uma política de fato republicana e democrática, resgatando o direito público.