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Discrição no ataque faz Muricy solicitar contratação de dois atacantes

UOL Esportes

A zaga voltou a salvar o Palmeiras de derrota no Paulistão, desta vez diante do Botafogo, no sábado, 1 a 1, evidenciando a carência no setor de ataque. Muricy conta que a falta de dinheiro no clube tem emperrado negociações, mas entende que para resolver o problema no ataque serão necessários pelo menos dois reforços.

A ideia é contratar um centroavante, que seria um típico camisa 9, além da chegada de um atacante com mais movimentação fora da área.

“A gente está focado em trazer até dois atacantes. Um para jogar mais fixo dentro da área e outro para os lados do campo. Assim posso puxar o Diego [para o meio-campo]. Temos volantes que marcam bem, mas faltam homens de frente. Espero que chegue”, idealiza Muricy.

A crise no setor de frente é nítida. Dos 17 gols feitos pelo Palmeiras no ano, apenas quatro foram anotados por atletas considerados atacantes: Robert (três vezes) e Lenny (um gol).

A torcida acusa a diretoria de ter demorado a buscar reforços no mercado. O Palmeiras argumenta que a escassez de investimentos tem pesado negativamente na concretização de negócios. Parceira da equipe, a Traffic reduziu drasticamente seu apoio no Parque Antarctica.

Desta forma, o time segue sem perspectivas de reforços. A negociação com Ewerthon segue inalterada. Pablo Velázquez segue negociando. Sondados no início do ano, Marcelo Moreno e Kléber optaram por não acertar com o Palmeiras.

No empate diante do Botafogo, o zagueiro Léo marcou o gol de empate. No ataque, Muricy escalou Robert, que seguirá entre os titulares.

“Se o Robert está no Palmeiras, é porque ele está preparado para isso”.

Até o momento, o Palmeiras acertou a contratação de apenas cinco jogadores, nenhum deles atacante: Lincoln, Edinho, Márcio Araújo, Léo e Eduardo. Em contrapartida, o clube liberou jogadores de ataque. Presentes no elenco do ano passado, os avantes Obina, Ortigoza e Vagner Love deixaram o clube.
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