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Canadá chega perto, mas não quebra longo tabu

EFE

Jennifer Heil esteve muito perto de quebrar o tabu, mas ficou com a medalha de prata
O Canadá, atualmente vivendo a febre da Olimpíada de Inverno, assistiu impotente uma norte-americana fria como gelo tomar o ouro na prova de moguls de esqui da favorita local Jennifer Heil e evitar que um tabu de 34 anos fosse quebrado.

Após um dia no qual a morte de um competidor de luge pairou no ar apesar de uma cerimônia de abertura deslumbrante, os organizadores dos jogos e os fãs foram presenteados com desempenhos de primeira classe.

O Canadá tem tradição como anfitrião de jogos de primeira linha - recebeu a Olimpíada de 1976 em Montreal e os Jogos de Inverno de 1988 em Calgary -, mas pouca habilidade para conquistar mais do que palavras de consolo.

Nenhuma das Olimpíadas rendeu ouros para o Canadá e toda a especulação antes dos jogos de 2010 em Vancouver girou em torno de quando, não se, o país irá quebrar o jejum e quem o fará.

Sábado (13), dia de abertura do evento, viu um punhado de atletas canadenses com todas as chances de brilhar, e ninguém mais do que Heil, vencedora na última Olimpíada em Turim quatro anos atrás na modalidade freestyle.

E ela chegou muito, muito perto. Quando Heil assumiu a dianteira tendo somente a norte-americana Hannah Kearney ainda na prova, os torcedores no local e os milhões assistindo pela TV seguraram o fôlego para presenciar um evento esportivo histórico.

Heil sorriu corajosa e desafiadoramente na foto do pódio, mas não conseguiu segurar uma lágrima durante uma entrevista para a televisão mais tarde.

Mais uma vez, não chegou a hora do ouro canadense.

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