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Mulher de Arruda faz 3ª visita ao governador afastado

R7

 O governador afastado do Distrito Federal (DF), José Roberto Arruda, recebeu nesta segunda-feira (15) a visita de sua mulher, Flávia Arruda. Essa é a terceira visita que Flávia visita Arruda na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, onde está preso desde quinta-feira (11). Por ser governador de Estado, ele está detido em uma sala da diretoria.

Flávia chegou pouco depois das 11h30 trazendo bolsas térmicas em um Fox vermelho. O cabo da PM Marcos de Jesus dirigia o carro. Essa foi a primeira refeição de Arruda nesta segunda-feira, já que não houve entrega do café da manhã.

A sede regional da PF em Brasília não tem mais carceragem e, portanto, não há contrato de fornecimento de refeições para os presos. Desta forma, ficou decidido que Arruda receberia as refeições trazidas por funcionários ou familiares.

Fábio Peres, cunhado de Arruda, era quem vinha trazendo comida para o governador afastado. No sábado, o almoço foi arroz, feijão, bife e batata frita. “Comida caseira”, de acordo com Peres. No domingo, a refeição foi arroz e carne.

Visitas

Desde que foi preso, Arruda recebeu a vista da mulher, Flávia Peres Arruda, apenas três vezes. Na sexta-feira (12), Flávia esteve na sede da PF, ficou cerca de meia hora com o governador e, segundo agentes, teria chorado muito.

No sábado (13), Flávia fez outra visita. Despistou a imprensa e ficou por cerca de uma hora com o governador afastado. No domingo, Flávia não fez visita e o terceiro encontro como o governador foi nesta segunda-feira (15). Nenhum outro familiar de Arruda esteve na PF.

Afonso Brito, secretário de Educação Integral do DF (secretaria especial da secretaria de Educação), tentou ver o governador afastado nesta segunda-feira (15) às 11 horas, mas foi barrado na porta.

O objetivo de Brito, que disse ter sido professor de Arruda e que conhece o governador desde os dez anos de idade, era entregar um livro de auto-ajuda, Os quatro gigantes da Alma, do espanhol Mira y López. O livro foi levado a Arruda por um agente da Polícia Federal. Brito disse que Arruda deveria ter sido ouvido.

- Os advogados dele ainda não tiveram acesso ao processo e ele não foi ouvido. Conheço a família dele, de pessoas honestas, e não acredito no envolvimento dele no esquema.


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