Nesta segunda-feira, a comissão médica da Fifa anunciou que fará 575 testes antidoping nos jogadores que disputarão a Copa do Mundo-2010. Os exames começarão em 22 de março e vão até o fim do torneio.

“Faremos testes surpresa tantos nos países de origem dos atletas como depois da chegada deles na África do Sul”, afirmou Jiri Dvorak, chefe dos serviços médicos da Fifa, em entrevista coletiva.

A ideia é escolher de forma aleatória oito jogadores de cada seleção, que fariam exames tanto de sangue como de urina. Ao final de cada partida, tanto em amistosos como jogos oficiais, dois atletas de cada seleção também realizariam exames antidoping.

Segundo Dvorak, cada teste custa entre US$ 300 e US$ 400. Um laboratório em Bloemfontein será o responsável pela análise das amostras. “Aplicaremos uma estratégia muito rigorosa de luta contra o doping, tanto dentro como fora da competição, e faremos isso de acordo com o código da Wada (Agência Mundial Antidopagem)”, comentou Dvorak.

Na história das Copas, apenas três jogadores tiveram resultados positivos em testes antidoping: o haitiano Jean Joseph (1974), o escocês Willie Johnston (1978) e o argentino Diego Maradona (1994).