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Perícia não acha digitais no estilete que matou diretor do Nós do Morro

G1

A polícia não conseguiu identificar digitais no estilete encontrado ao lado do corpo de José Frederico Canto Pinheiro, fundador e diretor do grupo teatral Nós do Morro. Fred, como o diretor era mais conhecido, foi encontrado morto no dia 10 de fevereiro, perto de uma cabine da Guarda Municipal, no Horto, na Zona Sul do Rio, próximo a uma das entradas do Parque Nacional da Tijuca.

De acordo com a Divisão de Homicídios da Capital (DH-RJ), a perícia complementar realizada no estilete foi prejudicada pelo sangue que escorreu no objeto e borrou possíveis digitais. De acordo com informações da delegacia, todas as hipóteses estão sendo analisadas. As principais linhas de investigação são homicídio, homicídio com alguma motivação, como crime passional, e suicídio.

Segundo informações da polícia, no entanto, ainda não foi descartada a hipótese de que tenha havido uma tentativa de fazer com que o crime parecesse um suicídio.

Apesar de um médico legista da divisão ter constatado que a profundidade do corte no pescoço de Fred, provocado por um estilete, seria incompatível com um suicídio, a delegacia informou que, apesar de não ser comum, é possível que o corte tenha sido feito pela própria vítima.

Imagens estão sendo analisadas

Imagens de uma câmera de vigilância localizada próximo ao local onde o corpo foi encontrado também estão sendo analisadas.

Um táxi e outros carros foram filmados, mas nenhum motorista foi localizado ainda.
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