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Especialistas afirmam que acréscimo no PAC é acertado, mas com alvo no desenvolvimento

ABr

Dois professores ouvidos pela Agência Brasil aprovaram o acréscimo de recursos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) anunciado pelo governo federal hoje (4). Ambos ressaltaram, no entanto, a necessidade de manutenção do objetivo original do pacote, que é desenvolvimento.

“É uma medida que foi tomada agora com sentido diferente das outras medidas relativas ao PAC até a eclosão dessa crise internacional. O PAC veio como um projeto de desenvolvimento, e essa medida está sendo colocada aí como primeiro momento de tentar aquecer a economia. O que é muito salutar. Nesse sentido ela é acertada porém precisa ver quais são as obras e se ela se integra em um plano de desenvolvimento de longo prazo”, disse o professor Adriano Biava, da Faculdade de Administração e Economia da Universidade de São Paulo (FEA-USP).

A professora de Análise Econômica da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas de São Paulo, Celina Ramalho, defendeu também o acréscimo no PAC, mas afirmou que o programa deve manter como objetivo geração de emprego, novas tecnologias e competitividade dos produtos brasileiros.

“Um ponto bastante importante que deve ser salientado, é que esses investimentos devem ser devidamente destinados real por real em novas linhas de produção visando produtividade, que se reverta em novas tecnologias em novos empregos e que esse resultado produtivo traga um teor de competitividade do produto brasileiro, ou seja, que de fato isso se reverta em geração de riqueza no país”, disse.



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