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Corrupção retrai participação do Brasil no cenário mundial, diz presidente do TCU

ABr

O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Ubiratan Aguiar, disse hoje (3) que não "é admissível que um país capaz de gerar tantas riquezas como o Brasil não consiga alcançar uma maior participação no cenário mundial, o que é resultado do desperdício e da corrupção". Segundo ele, essas situações ocorrem tanto na administração publica quanto no setor privado.

Na opinião de Aguiar, só a união de todos os setores da sociedade com o TCU pode acabar com a evasão de divisas, a elisão fiscal e os crimes contra o patrimônio público. "A responsabilidade coletiva sobre o dinheiro público é muito grande, porque o combustível da máquina estatal é o dinheiro pago pelo povo por meio dos impostos."

De acordo com Aguiar, os órgãos de controle, como o TCU e os tribunais de contas estaduais, têm um papel fundamental para que o dinheiro público seja bem gasto em favor da sociedade, na erradicação da pobreza e na redução das desigualdades regionais,. Ele abordou o assunto na cerimônia de posse do novo ministro da Corte, Miguel Jorge, que assumiu a vaga deixada pelo ministroGuilherme Palmeira, que se aposentou. Miguel Jorge foi ministro de Minas e Energia do governo Fernando Henrique Cardoso, deputado, senador e presidente da Companhia de Eletricidade de Brasília (CEB).

Aguiar disse que José Jorge vai levar ao TCU a experiência que acumulou em inúmeros cargos na administração publica estadual e federal, além da experiência que teve como parlamentar. O novo ministro destacou que a prestação de contas passa hoje, no país, por um processo de aprimoramento.
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