Presente na audiência pública do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear), a ex-diretora técnica da autarquia na gestão Adilton Sachetti, engenheira Neyde Leão, pediu a palavra ao mediador da mesa, vereador Adonias Fernandes (PMDB) para esclarecer alguns assuntos. Ao contrário do que afirmou um morador presente, Neyde esclareceu que nunca disse que a administração passada deixaria a cidade com 100% de água e esgoto implantados naquele ano, mas sim que os recursos do PAC, bem como os projetos executivos das obras, estavam todos garantidos para quem assumisse a prefeitura.

Outro ponto esclarecido foi um recado para o prefeito José Carlos do Pátio (PMDB) que, de acordo com a engenheira, afirmou em diversas reuniões que a contrapartida da prefeitura nas obras de saneamento são de 70% do valor total. “A contrapartida é de 20% nos recursos do OGU (Orçamento Geral da União) e 5% no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Isso totaliza R$ 13 milhões, sendo que o ex-prefeito Adilton Sachetti pagou R$ 1,5 milhão durante a sua gestão”, finalizou.