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Timão quer usar 'veneno uruguaio' para tentar parar garotada do Santos na Vila

Globo Esporte

O jogo aéreo do Racing-URU, por muito pouco, não estraga a festa do Corinthians na estreia na Taça Libertadores. Logo no primeiro minuto de jogo, uma bola cruzada para a área colocou os uruguaios em vantagem no placar e acendeu o sinal de alerta na cabeça do técnico Mano Menezes e da zaga. Mas, para o clássico contra o Santos, neste domingo, às 17h, na Vila Belmiro, pelo Paulistão, o Timão pretende utilizar a estratégia para surpreender o toque de bola rápido do Peixe.

- (O Santos) é um time que não vai levantar a bola quase nunca, a não ser em bola parada. É essa a noção de diferença básica que temos que ter de um jogo para o outro. Vamos tentar tirar vantagem daquilo que aprendemos na quarta. Talvez, impor essa dificuldade ao adversário que não gosta de jogar assim – afirmou o técnico Mano Menezes.

O desempenho corintiano neste quesito, contudo, não é nada animador. Dos 18 gols anotados pela equipe até o momento na temporada, apenas um foi de cabeça, com o baixinho Jorge Henrique, dia 31 de janeiro, na vitória por 1 a 0 sobre o arquirrival Palmeiras, no Pacaembu, pelo Estadual.

Apesar de projetar o ataque, Mano Menezes pensa também em como segurar o ímpeto ofensivo do Santos. Mesmo sem Robinho, o Peixe conta com a velocidade de Neymar e Ganso para disparar ainda mais na liderança da competição. Para o treinador corintiano, hora de sua equipe saber cadenciar a partida e evitar que a garotada da Baixada jogue com muita rapidez.

- Precisamos diminuir a velocidade e quebrar o ritmo. Não podemos deixar que isso seja uma constante – disse o comandante, sem querer dar muitas pistas sobre a forma de atuar.

O meia Tcheco, um dos homens de confiança de Mano no elenco, concorda com o planejamento dele e entende que a cadência será determinante para o Timão sair da Vila Belmiro com um bom resultado.

- O importante é sempre tentar manter a posse de bola. O Santos vai tentar manter a marcação forte desde o começo. Temos que quebrar isso. Não podemos deixar o Santos colocar o ritmo que está acostumado na Vila Belmiro porque sempre complica para o adversário – ressaltou.
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