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Wellington Silva ajuda Fluminense a golear o Friburguense

Globo Esporte

Se existia algum débito do Fluminense com a torcida, ele deve ter sido zerado com a goleada por 5 a 1 contra o Friburguense, neste domingo, no Maracanã, pela primeira rodada da Taça Rio, o segundo turno do Campeonato Carioca. O pagamento veio com uma bela atuação tricolor. Principalmente, da jovem promessa Wellignton Silva, que vestiu a camisa 10 e mostrou personalidade em campo, mesmo tendo chorado algumas vezes, antes e durante o jogo. Além dele, que marcou o segundo do Flu, Fred, Everton, Conca e o estreante André Lima marcaram, com Wallace descontando para o time de Nova Friburgo.

As lágrimas de alegria foram justificadas com um bom futebol que justificou a opção de Cuca de lançá-lo como titular. O treinador contou quase que com sua força máxima. Diguinho e Júlio César voltaram ao time. Maicon, recuperado de lesão na coxa esquerda, e André Lima ficaram no banco e entraram no segundo tempo.

Com a vitória, o Fluminense passou a somar três pontos, mas larga a liderança no Grupo A graças ao saldo de gols. O time volta a campo contra o Tigres, quinta-feira, no Engenhão. O Friburguense pega o Olaria, também na quinta-feira, em Friburgo.

Antes de o jogo começar, a novidade do time foi às lágrimas. Wellignton Silva, usando a camisa 10, se emocionou ao pisar no gramado do Maracanã e conceder entrevistas. Mas o jovem atacante, porém, mostrou personalidade nos minutos iniciais. Foram dos seus pés que saíram boas jogadas, como a falta que ele sofreu na meia lua, aos cinco minutos. Fred cobrou, e o goleiro Marcos defendeu em dois tempos.

Mas o Friburguense também se mostrava acordado. Em uma boa jogada, Vivinho pedalou e driblou Gum, mas chutou na rede pelo lado de fora. Lance mais bonito, entretanto, foi a que o Fluminense fez aos 11 minutos. Rafael repôs a bola para Conca, que tocou para o Everton. Este já abriu na direita para Mariano, que cruzou na medida para Fred. O atacante deu um voleio que passou perto do gol.

Um minuto depois, Conca arriscou um chute que passou raspando no ângulo direito do goleiro. Aos 16, o argentino voltou a fazer boa jogada. Dessa vez, ele estava no córner direito de ataque, passou por dois marcadores e foi derrubado na área: pênalti. Fred pegou a bola, tomou pouca distância, fez a paradinha e converteu. Mas o árbitro anulou a primeira cobrança por invasão de área. Na segunda tentativa, o atacante voltou a marcar, desta vez sem o polêmico recurso.

Mal o jogo foi reiniciado, o Fluminense ampliou. Conca lançou Mariano na área. Livre, o lateral cruzou para Fred cabecear. O zagueiro Wallace tirou, mas no rebote, a bola sobrou para Wellington Silva. Ele dominou e chutou rasteiro para ampliar. Na comemoração, mais emoção: lágrimas dele e da sua mãe, Dona Tânia, que estava nas cadeiras especiais do Maracanã.

O Friburguense teve tudo para diminuir a diferença no placar quando teve falta pela esquerda de seu ataque, aos 27. Na cobrança, a bola sobrou no alto para Cadão, que estava dentro da pequena área. Mas a cabeçada à queima-roupa foi defendida com elasticidade por Rafael.

Após algumas pixotadas da zaga tricolor (Gum e Cássio erraram passes periogosos), o Fluminense voltou a ameaçar aos 33. Mariano fez boa jogada dentro da área e rolou para Conca, que após uma finta chutou rasteiro no canto. Mas o goleiro defendeu.

Dois minutos depois, o argentino puxou um contra-ataque veloz. Mas a tabelinha com Fred não funcionou, e a zaga cortou para escanteio. Na cobrança, a bola acabou sobrando para o atacante, que, mesmo sem marcação, finalizou em cima do goleiro.

Chuva e mais gols no segundo tempo

Debaixo de uma leve chuva, o Friburguense voltou com duas substituições para tentar mudar o jogo no segundo tempo. Aos cinco minutos, poderia diminuir a vantagem com Alex, que arrancou e foi derrubado por Gum dentro da área. O árbitro não marcou pênalti.

O Fluminense respondeu na mesma moeda e poderia ter ampliado a sua vantagem no minuto seguinte. Mas o goleiro Marcos operou grandes defesas consecutivas. A primeira na cabeçada de Fred. A segunda, no rebote que o atacante chutou. A bola sobrou para Wellington Silva, mas o goleiro defendeu com o pé.

Aos 13, o Fluminense teve uma baixa. Gum, que não treinou nos últimos dias por conta de uma pubalgia, sentiu o problema e teve de deixar o campo de maca. Digão entrou em seu lugar. Aos 20, Wellington Silva voltou a brilhar. O atacante fez jogada pela esquerda e cruzou na medida para Everton, que só teve o trabalho de escorar e marcar.
Cinco minutos depois, o Fluminense concretizou sua goleada. Mariano arrancou pelo meio e tocou para Conca, que abriu para Everton. O apoiador chutou cruzado, o argentino dominou dentro da área e concluiu certeiro.

Aos 31, Conca poderia ter ampliado. Maicon, que substituiu Wellington Silva e não atuava desde o Fla-Flu, na Taça Guanabara, fez boa jogada e cruzou rasteiro. O argentino dominou dentro da área, driblou um zagueiro e finalizou. Mas um zagueiro escorou para escanteio, salvando o que seria o quinto gol tricolor.

O Friburguense consguiu o seu gol de honra aos 38. Alex fez boa jogada dentro da área tricolor até o volante Diogo colocar a mão na bola. O árbitro marcou pênalti. Wallace bateu com categoria e diminuiu o placar.

Mas três minutos depois, o Fluminense ampliou a goleada. Justamente com o estreante André Lima. Após bela troca de passes, Conca chutou. No meio do caminho, o atacante dominou a bola e concluiu: 5 a 1 e dívida paga.
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