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Maggi duvida de coesão e diz: Mendes está ligado à base

Da Redação - Alline Marques

O governador Blairo Maggi (PR) prefere não enumerar as chances do empresário Mauro Mendes (PSB) se aliar ao grupo governista, porém lembrou que o PSB pertence ao arco de aliança e até o momento não houve rompimento. Além disso, para o republicano os partidos do bloco de esquerda são inconsistentes e podem não dar sustentação à candidatura do socialista.

“Quando o Mauro saiu do PR ele foi para um partido do arco de aliança e as discussões passam pelo arco de aliança. Não sei quais são as chances dele (Mendes) estar conosco, mas até o momento o PSB está no arco de aliança”, afirmou em entrevista na manhã desta terça-feira (9).

Para o chefe do Executivo estadual a maior dificuldade de Mendes é montar uma base forte e acredita ser difícil manter a unidade dentre do bloco de esquerda, principalmente, pela questão nacional.

“Eu já fui vítima da questão nacional e o PDT está fechado com a ministra Dilma (Roussef) e o PPS com José Serra, fica difícil para esses partidos se manterem aliados a Mendes”, explicou, ao lembrar da pressão sofrida em 2006 quando a Executiva Nacional do PPS chegou abrir processo de expulsou contra Maggi por ter apoiado o presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno da eleição presidenciável, enquanto o PPS apoiou o tucano Geraldo Alckimin.

Quanto a proposta de Mendes ser vice de Silval, sob o argumento de fortalecer a candidatura do empresário para a Prefeitura de Cuiabá em 2012, o governador diz que não é nenhum pré-requesito e o assunto deverá passar por um entendimento político.
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