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Psiquiatra defende que melancolia volte a ser classificada como doença

G1


A melancolia é um diagnóstico separado, uma condição que requer tratamento separado, completamente diferente da maioria dos quadros depressivos"
O psiquiatra Gordon Parker, da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, defende o retorno da melancolia à classificação de “grave transtorno de humor”. Banido do Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais na década de 1980, o problema é muitas vezes confundido como uma característica de uma depressão maior.

Parker está liderando um esforço internacional com mais 18 especialistas de cinco países para que a próxima edição do manual de diagnóstico seja alterada: “Acreditamos que a melancolia é um diagnóstico separado, uma condição que requer tratamento separado, completamente diferente da maioria dos quadros depressivos.”

Para o especialista, a melancolia é uma doença grave, porque está completamente alheia às circunstâncias. Seus portadores simplesmente não conseguem ter “alto astral”. Segundo os pesquisadores que defendem a retomada da melancolia como desordem mental, existem hoje muitas pessoas que recebem o tratamento errado para o problema. Segundo essa visão, tratar um paciente melancólico com psicoterapia ou aconselhamento não ajuda muito, levando a maiores taxas de suicídio.
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