O ex-governador do Distrito Federal (DF) José Roberto Arruda poderá deixar a prisão assim que for produzida a prova da investigação sobre a tentativa de suborno de uma testemunha da Operação Caixa de Pandora, que revelou um suposto esquema de corrupção envolvendo deputados distritais e assessores do governo do DF.

A informação foi dada hoje (24) pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Ele disse que poderá pedir a soltura de Arruda assim que o Ministério Público obtiver a prova de que ele realmente tenha tentado subornar uma das testemunhas da operação.

“Tão logo a produção da prova esteja concluída, mesmo que as investigações não estejam, o Ministério Público vai se apressar em pedir a soltura do governador.", afirmou Gurgel.

O procurador voltou a dizer que o Ministério Público só pediu a prisão de Arruda porque ele tentou subornar uma testemunha do processo. “Se ele não tivesse cometido a imensa tolice de tentar corromper testemunha, não teríamos pedido a prisão dele”, afirmou.

Ontem (23), Gurgel havia pedido ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) que realizasse a oitiva de Arruda e do ex-secretário de Comunicação do DF Wellington Moraes por estarem envolvidos na tentativa de suborno. O prazo para que os depoimentos sejam colhidos é de dez dias