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Justiça determina que índios desocupem sede da Funasa em Londrina

ABr

A Justiça Federal concedeu nesta quinta-feira liminar de reintegração de posse da sede da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) em Londrina, ocupada desde a noite de terça feira por índios Kaingang. Eles querem tomar a vacina contra a influenza A (H1N1), a gripe suína.

Segundo o chefe do Distrito Sanitário Especial Indígena da Funasa, Paulo Camargo, nenhum representante dos manifestantes entrou em contato com a Funasa em Curitiba, mas ele adiantou que não há possibilidade de diálogo enquanto os 15 indígenas permanecerem no prédio da fundação.

"Duas servidoras, auxiliares de enfermagem, que estavam trabalhando no momento da ocupação foram perseguidas, tiveram que sair correndo para não serem mantidas reféns. O vigilante foi obrigado a acompanhar alguns deles para buscar mantimentos", disse Camargo.

Ele afirmou que esses indígenas vivem em área urbana do município e a prioridade nesta primeira etapa são os que vivem isolados e aglomerados em aldeias.

Segundo Camargo, todos os indígenas que vivem em áreas urbanas no Paraná devem aguardar o calendário de vacinação do Ministério da Saúde, que está coordenando a campanha com prioridade para os grupos de risco.

"Vamos continuar vacinando os que vivem em aldeias até o dia 25 de maio. Nossa meta é atingir todos os 13 mil indígenas do Estado", afirmou.
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