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Notícias / Variedades

Figurino e efeitos especiais de "Ester" são um convite a taquicardia

Uol

É louvável o esforço da Record em produzir minisséries. Além do importante campo de trabalho que representam, o público também sai ganhando com uma diferente opção.

Porém começar por histórias de época –“Ester” tem demonstrado isso– com toda certeza não foi a melhor escolha.

Passa sempre a impressão do improviso. Arrumaram aquele cabelo, porque não tinha outro; escolheram aquela barba, porque não havia outra melhor; e assim por diante. Sem considerarmos os “efeitos especiais” que, em alguns momentos, são um convite a taquicardia, falta de ar, queda ou alta na pressão.

Por que não uma história atual e depois, aos poucos, com melhores condições, a equipe mais afiada, retroceder gradativamente no tempo?

Produção de época, a vida ensinou assim, tem as suas complicações. A Globo, que é a Globo, já apanhou muito, porque há sempre o risco de cair no ridículo.

Este é um assunto que a Record deveria rever, apesar de anunciar que “Sansão e Dalila” e “A História do Rei Davi” já estão a caminho.

Honestamente, pelo que “Ester” vem apresentando não dá para se esperar delas coisa melhor.
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