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Notícias / Meio Ambiente

CIPEM passa a presidir o Fórum Nacional de Atividade de Base Florestal

Da assessoria

Atualmente, o setor florestal é responsável por mais de 4% do PIB nacional, sendo um campo estratégico para a economia do país, já que outros setores, como o siderúrgico, o moveleiro, a indústria de papéis e a construção civil são dependentes das florestas brasileiras. Além disto, diante das demandas internacionais por florestas nativas e plantadas e, da necessidade de mecanismos de seqüestro de carbono, o setor tornou-se estratégico para o desenvolvimento sustentável do país, que vem assumindo papel de protagonista frente às nações do planeta, no campo ambiental.

Neste contexto, o Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso – CIPEM, como entidade representativa do Estado e da região Centro-Oeste, assumiu nesse último mês a presidência do Fórum Nacional de Atividade de Base Florestal, com sede em Brasília. João Carlos Baldasso, presidente do CIPEM e presidente eleito do Fórum, destacou como metas iniciais de sua gestão a busca pela redução de impostos, como o IPI, que beneficiou móveis, mas não outros produtos; a diminuição da burocracia, enfrentada por toda a cadeia de produção da madeira e, ainda; a criação de políticas de incentivo e financiamentos para o setor florestal brasileiro, a exemplo do que acontece com a agricultura e a pecuária.

O Fórum Nacional da Atividade de Base Florestal nasceu em 1999, de um consenso no estado do Pará, frente à necessidade veemente de fortalecimento do setor florestal e de uma integração, que atendesse as demandas das diferentes regiões produtoras do país.

Assim, várias entidades de representação nacional se reuniram como pessoa jurídica, de direito privado e sem fins lucrativos para lutar pela interpretação, representação e defesa dos interesses e dos objetivos comuns do setor florestal, tanto em âmbito nacional como internacional.

O Fórum tornou-se, então, o interlocutor do setor florestal junto aos mais diversos agentes, nas mais diferentes esferas de poder, seja através da participação em discussões; antecipando-se a possíveis problemas e decisões em defesa dos interesses do setor; trabalhando para promover positivamente o setor florestal e, valorizando a atividade florestal e sua produção. Sem contar com a grande atenção dada aos assuntos que atualmente envolvem as questões ambientais.

A expectativa da nova gestão é pelo aumento da representatividade do Fórum, com a entrada de mais entidades. Para João Carlos Baldasso o trabalho continuará intenso, “nossa expectativa é fortalecer o setor florestal brasileiro. Através de ações coordenadas pelo fórum, visamos primeiramente à união das entidades em torno de objetivos comuns, para fortalecer não só o setor, mas toda a cadeia produtiva da madeira e assim, agirmos junto ao governo federal e todos os ministérios, que direta ou indiretamente afetam o setor. Além dessas, vamos atuar junto às diversas ong´s”.

Mostrar a importância do setor, como atividade produtiva no Brasil e como promotora de emprego e renda, também são pontos chaves do Fórum. Além de João Baldasso, faz parte da diretoria do Fórum Nacional, o diretor executivo do CIPEM, Júlio Bachega, que é engenheiro florestal por formação e ocupa uma das cadeiras no Conselho Fiscal. Esta nova diretoria estará à frente do fórum por três anos.
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