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Funasa afasta coordenador e suspende recursos para o estado
Da Redação - Alline Marques
Um dia após a deflagração da Operação Hygeia, a Fundação Nacional da Saúde (Funasa) resolveu suspender os repasses previstos para convênios e termo de compromisso apontados com suspeita de fraudes até o esclarecimento efetivo de cada caso.
Outra medida adotada pelo órgão foi o imediato afastamento do coordenador regional de Mato Grosso, Marco Antônio Stangherlin. A assessoria informou que Stangherlin ficará ausente até a conclusão das investigações realizadas pela Polícia Federal e a Controladoria Geral da União.
Em nota enviada à imprensa, a assessoria da Funasa informou ainda que as irregularidades em contratos na coordenação regional de Mato Grosso já haviam sido detectadas por uma auditoria interna e os servidores respondem a procedimento administrativo.
Confira a íntegra da nota
Em relação às investigações da Operação Hygeia, conduzidas pela Polícia Federal nos estados do Mato Grosso, Rondônia, Goiás, Minas Gerais e no Distrito Federal, relacionadas a convênios firmados entre municípios e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), a Assessoria de Comunicação da Fundação esclarece:
A diretoria da Funasa apoia integralmente as investigações da Polícia Federal fundamentadas em dados da Controladoria Geral da União (CGU).
Em caráter preventivo, a Funasa suspendeu todos os repasses que estavam previstos para convênios/termo de compromisso em questão, até o esclarecimento efetivo de cada caso.
Em 2007 e 2008, a Auditoria Interna da Funasa apontou irregularidades em contratos administrativos na Coordenação Regional de Mato Grosso, entre eles a contratação de serviço de fretamento aéreo e fornecimento de passagens, que foram encaminhadas à Polícia Federal.
Todos os servidores envolvidos na gestão dos contratos respondem a Processo Administrativo Disciplinar (PAD) instaurado para a apuração das irregularidades.
Vale lembrar que até a presente data a Fundação Nacional de Saúde não foi notificada oficialmente sobre a Operação Hygea realizada pela Polícia Federal.
Informações sobre os motivos das prisões de ex-servidores, servidores da Instituição devem ser obtidas no âmbito da Polícia Federal.