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Notícias / Cidades

Presidente de Oscip se apresenta à PF e deve colaborar com inquérito

Da Redação - Alline Marques

A presidente do Instituto de Desenvolvimento Humano Especializado em Acupuntura e Saúde (Idhea), Maria Guimarães Bueno de Araújo, investigada na Operação Hygeia e foragida, deverá se apresentar à Superintendência da Polícia Federal, em Cuiabá, neste sábado (10) e quer colaborar com as investigações, segundo informaram os advogados de defesa, Huendel Wender e Flaviano Taques de Oliveira.

A Operação Hygeia foi deflagrada na quarta-feira (7) pela Polícia Federal e investiga um esquema de desvio de recursos da Funasa, no qual estão envolvidos servidores públicos e membros de Organizações Não Governamentais (ONG’s). Ao todo foram expedidos 35 mandados de prisão para Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais e Rondônia. Mas até o momento somente 31 foram cumpridos com 24 prisões no Estado.

De acordo com Wender, Maria Guimarães foi quem detectou as irregularidades na Oscip e solicitou uma auditoria para confirmar as suspeitas. Ele explicou que a presidente já havia comunicado à PF sobre algumas irregularidades e chegou afastar alguns funcionários envolvidos no esquema.

A Oscip Idhea, juntamente com o Instituto Creatio, é acusada de fraudar contratos com municípios, providos de recursos federais do Fundo de Saúde da União para o Fundo Municipal de Saúde.

O instituto tinha contratos de parceria com as Prefeituras de Tangará da Serra e Timóteo (MG), voltados à gestão do Programa de Saúde da Família. Em interceptações telefônicas, foram detectadas o envolvimento de Maria Guimarães com Ronilton Souza Carlos, fundador do Creatio, e os empresários Valdebran Padilha e Waldemir Padilha, proprietários da Engessan.
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