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Notícias / Ciência & Saúde

Cuiabá não tem vacinação hoje mas compensará nas próximas semanas

Da Redação - Thalita Araújo

Em Cuiabá nenhuma das unidades de saúde participa neste sábado (10) da campanha nacional de vacinação contra o vírus H1N1, a Influenza A, promovida pelo Ministério da Saúde. O motivo é o prolongamento do feriado da última quinta-feira (8), aniversário da capital. No entanto, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa que Cuiabá não sofrerá nenhum prejuízo, já que terá vacinação nos próximos dois sábados e atividades extras.

De acordo com a assessoria da SMS, a campanha nacional do Ministério é apenas uma sugestão, e os municípios receberam autonomia para traçar suas próprias estratégias de abordagem, dentro das normas gerais definidas.

No site da prefeitura municipal, o secretário de Saúde, Maurélio Ribeiro, informa que “Cuiabá está rigorosamente dentro do cronograma de abordagem que foi elaborado pela SMS, sem nenhum prejuízo aos cidadãos”.

Ele ainda chama a atenção da sociedade quanto à necessidade da imunização. “Estamos preocupados com o baixo índice de vacinação em Cuiabá. É importante que todas as pessoas, cada uma em sua fase, procure os postos de saúde e de vacinação”, disse.

Imunização

Grávidas, crianças de seis meses a dois anos e pessoas com doenças crônicas, como diabetes e cardiopatias, têm até o próximo dia 23 para receber a vacina contra a gripe A (H1N1) --a gripe suína. Elas devem procurar unidades básicas de saúde. Segundo o Ministério da Saúde, são mais de 36 mil postos de imunização no país.

O dia 23 de abril marca o fim da segunda etapa da campanha no país, que começou em 22 de março, tinha previsão para terminar no dia 2, mas foi prorrogada. Na primeira, que ocorreu entre 8 e 19 de março, foram vacinados indígenas e trabalhadores da saúde. As mulheres que engravidarem após o fim dessa etapa poderão se imunizar nas fases seguintes --não é preciso apresentar atestado médico confirmando a gravidez.

A meta do governo é vacinar 80% das pessoas em grupos de risco, ou seja, com mais chances de ter a forma grave da doença. São 73 milhões no Brasil e 3,6 milhões no Estado de São Paulo.

As grávidas e as crianças pequenas também entram no grupo de risco em razão de recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde) e com base na observação da morbidade da doença no seu primeiro ano --2009. No Brasil, pelo menos 156 gestantes morreram.

A vacinação ocorre antes do inverno, período em que as gripes aparecem de forma mais acentuada. A medida já ocorreu em boa parte dos países do hemisfério norte e agora começa no hemisfério sul. No mundo, ao menos 16 mil pessoas já morreram devido a doença. No Brasil foram cerca de 1.700. Com informações da assessoria da SMS.
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