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Léo do Rebolation diz que não quer explorar seu corpão

R7

Léo Santana, 21 anos, vocalista do Parangolé, requebrou sem parar durante o show do grupo, que encerrou o primeiro dia do Axé 2010, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, na madrugada deste sábado (10), diante de 60 mil pessoas. Sempre ao som uníssono da platéia, que berrava: “lindo, tesão, bonito e gostosão”.

Para dar fôlego à manifestação, ele ameaçou várias vezes tirar a camiseta justa, exibindo parte da já famosa barriga tanquinho.

O cantor, de Boa Vista do Lobato, bairro pobre do subúrbio de Salvador, e que antes de cantar cortava cabelos para tirar uma grana, hoje é dono do principal hit da música baiana, o Rebolation, canção que abriu a apresentação da banda.

Pouco antes de subir ao palco, o músico conversou com a imprensa esbanjando simpatia. Questionado se não teme que o enorme sucesso da música atrapalhe o público brasileiro de conhecer outros trabalhos do grupo, ele respondeu:

- Estamos em busca de reconhecimento e o Rebolation hoje se tornou maior do que a marca do Parangolé. É a primeira música que compus [ao lado do parceiro Neneu, fundador do Parangolé] e não imaginava que seria assim. Chegou a assustar no começo. Mas não somos banda de uma música só. Temos outras músicas boas como Favela, Eu Te Quero Toda e Balacobaco. Vamos fazer o público ouvir essas outras também.

O cantor diz que chegou a se incomodar, no Carnaval, com o fato de o público só querer ouvir Rebolation.

- Se dependesse das pessoas, eu ficava cantando Rebolation por seis horas seguidas. Eu pensava comigo: Pelo amor de Deus, outra vez!

O músico contou que fez três shows recentes na Itália, em Milão, Roma e Florença. Léo disse que tinha vontade de rir ao ver os italianos dançando sua música.

- Eles queriam fazer o Rebolation igual, mas era tudo troncho. Eu ficava querendo rir e não podia [risos]. Agora, nós vamos fazer shows no Estados Unidos.

O R7 perguntou a Léo, que reafirmou ser solteiro, se ele deve uma parte considerável do sucesso não só à sua música, mas também ao corpo de 107 kg distribuídos por 1,98 m. Ele riu e respondeu:

- Acho que sim. Acho que a mulherada gosta. Acho que estamos resgatando aquilo do tempo do É o Tchan, de ter todas as músicas coreografadas. Mas eu não exploro isso de ser galã, de ser sensual. Isso é o público e vocês da imprensa que dizem. Eu me preocupo em cantar, não em explorar isso aqui [o corpão].

Aos que querem repetir sua trajetória de menino pobre que chegou lá, ele encoraja:

- Acredite nos seus sonhos, que tudo é possível.

O jornalista Miguel Arcanjo Prado viajou a convite do Axé 2010
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