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Notícias / Ciência & Saúde

Sérgio Ricardo apresenta programas de incentivo à saúde mental, auditiva e visual em MT

Da assessoria

O deputado Sérgio Ricardo, 1º secretário da Assembleia Legislativa, apresentou três projetos de lei que darão suporte as políticas públicas no setor de saúde em Mato Grosso. O parlamentar propõe a criação do “Programa Estadual de Saúde Mental”, do “Programa Estadual de Saúde Visual e Auditiva” e do “Programa Estadual para Tratamento de Dependentes Químicos”.

“Entendo que é importante a definição de políticas públicas mais claras para essas áreas. Apresentei esses projetos porque precisamos mudar o quadro que se encontra hoje o setor em relação à saúde mental, visual, auditiva e ao tratamento de dependentes químicos em Mato Grosso”, afirmou Sérgio Ricardo.

O deputado entende que, por exemplo, não há por parte do Estado uma política clara em relação à saúde mental. “É imprescindível a ampliação de recursos para essa área, assim como uma ampla divulgação dos serviços ofertados pelo Estado”. De acordo com Sérgio Ricardo, há pouca compreensão acerca dos encaminhamentos que são realizados no SUS (Sistema Único de Saúde) e também sobre a nova abordagem que se dá ao tratamento, “através da qual os pacientes não são excluídos da sociedade”.

Presidente da CPI da Saúde, Sérgio Ricardo, propõe também um programa que garanta por parte do Estado a oferta de exames, consultas e cirurgias oftalmológicas e auditivas à população em geral, assim como a doação de óculos e aparelhos contra a surdez de forma gratuita. “Dados do Conselho Nacional de Oftalmologia mostram que 30% das crianças em idade escolar e 100% dos adultos, a partir dos 40 anos, têm problemas de visão. São mais de 20 milhões de brasileiros”, alerta o deputado.

O programa sugere ainda a permanente realização de exames preventivos nos alunos da rede pública e privada de ensino em Mato Grosso e a pessoas com mais de 40 anos.

Sérgio Ricardo também propõe instituir o Programa Estadual para Tratamento de Dependentes Químicos (álcool e drogas). O programa tem por objetivo a prestação de atendimento ambulatorial ao dependente químico da rede pública, assegurada a realização de exames necessários e a atenção psicológica ao dependente com acompanhamento social. O projeto estabelece ainda a adoção do tema “prevenção à dependência química” como complemento curricular das escolas estaduais e a flexibilização do horário escolar na rede pública estadual para o dependente em tratamento além de ações destinadas às famílias.

“A dependência química se constitui em problema grave, pois mesmo o álcool e o cigarro, drogas lícitas e de uso comum, produzem danos à saúde, com altíssimo grau de dependência”, observou Sérgio Ricardo ao apontar um dado preocupante: “Cerca de 65% dos estudantes já consumiram bebida alcoólica e 50% deles iniciaram o uso entre 10 e 12 anos fato semelhando ao uso do cigarro”.
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